quarta-feira, 18 de julho de 2012

Autor de "Nunca houve um homem como Heleno" diz como se preparou para possível veto à obra

O escritor Marcos Eduardo Neves relançou na terça-feira, 17, o livro Nunca houve um homem como Heleno, em uma livraria da capital. Por mais de uma hora, Marcos Eduardo contou várias histórias do livro que apresenta a vida do atacante botafoguense dos anos de 1940.
O biógrafo, que já havia escrito sobre o ex-jogador Renato Gaúcho, falou do momento de inspiração para realizar o livro. “Foi o comentarista de futebol Luiz Mendes que me falou pela primeira vez de Heleno e disse que eu teria que escrever a história do jogador do alvinegro carioca dos anos 40.”

Para o autor, a história era realmente muito interessante e encantaria o leitor. Mas, escaldado com experiências em outras biografias, entrevistou primeiro os amigos e deixou, por último, o filho de Heleno, que poderia não autorizar a publicação. “Mas com uma história boa, a editora brigaria pelos direitos.”
Como desconfiava o escritor, o filho de Heleno não autorizou a publicação. Mas o motivo seria mais uma coisa interessante. “Ele me disse que não poderia autorizar porque já tinha cedido ao pessoal do filme.” Era um projeto paralelo que tinha encantado o ator Rodrigo Santoro.

As coisas conspirariam para o bem e o livro ajudaria também a produção do filme da trajetória do mineiro de família tradicional de São João Nepomuceno que foi para o Rio de Janeiro, estudou em escolas tradicionais, formou-se em Direito, jogou no Botafogo e na seleção brasileira e morreu tragicamente aos 39 anos de idade.

Por Luciano Villalba Neto - Agência de Notícias UniCEUB

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