quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Maioria das grandes cidades têm plano de redução de risco, aponta IBGE


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística conferiu com as prefeituras dos 5.565 municípios brasileiros se elas possuíam plano municipal de redução de risco ou algum programa ou ação de gerenciamento de riscos de deslizamento e recuperação ambiental de caráter preventivo. A resposta para a pergunta coloca os municípios com mais de 500 mil habitantes de um lado e os com menos de outro. Sudeste e Norte são as regiões que lideram quanto à existência de Plano Municipal de Redução de Risco e as regiões Sul e Sudeste as que lideram quando o assunto são ações ou programas preventivos de deslizamento e recuperação ambiental.

Mais da metade dos mais populosos têm plano de redução de risco e outros 21,1% estão em processo de elaboração. Quanto aos menos populosos, apenas 6,2% das prefeituras afirmaram ter plano de prevenção de risco e outras 10,1% disseram que estão em processo de elaboração. Segundo o relatório do IBGE, 32,6% dos municípios declaram realizar programas ou ações de gerenciamento de risco de deslizamento e recuperação ambiental de caráter preventivo.

Esses 1.812 municípios (32,6% do total Brasil) realizam, em sua maioria, drenagem urbana e construção de redes e galerias de águas pluviais. Outras prioridades são a realização de obras de contenção, proteção, drenagem superficial ou profunda e remoção de moradias.

O relatório da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC 2011, divulgado no dia 13 de novembro diz que um Plano de Redução de Riscos é um documento no qual se mapeiam riscos ambientais, geológico-geotécnicos e construtivos, traçando-se objetivos, metas e ações para a prevenção e controle desses riscos. Já os programas ou ações de gerenciamento de deslizamento e recuperação ambiental preventiva são as intervenções isoladas de diversos tipos, como, por exemplo, drenagem urbana, recuperação de várzeas, renaturalização de rios e córregos, construção de muros de proteção e diques, drenagem e assoreamento, dentre outros.

A íntegra da pesquisa está disponível no site do IBGE, no link

Por Mônica Prado, Agência de Notícias UniCEUB
Foto: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica - enchente em Blumenau (SC) - 2008

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