sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conselho de fonoaudiologia aprova nova regulamentação



fonoaudióloga Izabela Monteiro, do conselho da categoria profissional, comemorou a nova regulamentação de poluição sonora. O Governo do Distrito Federal (GDF) sancionou, no final de agosto, decreto que regulamenta a lei de 2008. O novo documento especifica os níveis de ruído permitidos, as infrações e a penalidade caso a lei seja descumprida.  A especialista conversou com a Agência de Notícias UniCEUB sobre o novo decreto e suas conseqüências na vida da população. Segundo ela, o excesso de ruído leva a desatenção, perda de memória, insônia e menos rendimento no trabalho. 

Ouça aqui a entrevista.

A profissional enalteceu a importância da regulamentação, levando em consideração que a falta de limite pode causar problemas de saúde irreversíveis. Também foi ponderada a permissividade de nossa legislação além de pontuar a falta de fiscalização. O ruído ocupacional, que é provocado por máquinas, pode provocar lesão no sistema auditivo, podendo chegar à perda da audição. Já o uso de alto-falantes, e música muito alta causa problemas de atenção não só para quem produz o barulho como para quem tem que conviver com ele.

Para Izabela, um ponto positivo do decreto é a descriminação dos diferentes níveis de ruído para o meio rural, industrial e urbano. A permissão para a passagem de caminhão e veículos que causam muito barulho em áreas de moradia também foi especificada no documento oficial. A fiscalização ficará a cargo do DETRAN, quando relacionado a veículos e da ANAC, para aviões e aeroportos.

Segundo a fonoaudióloga, Águas Claras e Taguatinga são os locais da cidade com o nível de ruído mais elevado. Muitas crianças que estudam nas áreas mais afetadas pelo barulho têm problemas sérios com atenção e assimilação de conteúdo. “Esses locais deveriam ter um ruído diferenciado e esse é um ganho da população com o novo decreto”, ressaltou a fonoaudióloga. A insônia também causa um mau rendimento no trabalho e influência diretamente na qualidade de vida. 




Por Rachel Gamarski - Agência de Notícias UniCEUB

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