Durante esta semana acontecerá mais
uma versão do Festival de Cinema de Brasília e, mais uma vez, a cidade não
conseguiu ocupar uma posição de destaque na mostra competitiva, que reúne os 30
filmes que estarão concorrendo aos principais prêmios. Apenas um curta metragem
produzido na cidade foi selecionado. O cineasta, ator e produtor brasiliense
Bruno Torres acredita que a ausência de produções locais no festival deve-se
principalmente a pouca idade da cidade. “Ainda não encontramos a nossa cara.
Apesar da existência de aspectos culturais importantes e já consagrados na
cidade, como a arquitetura, no cinema ainda não conseguimos construir a nossa
história”, afirma Bruno Torres, que participará do festival atuando como ator
em duas produções.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
“Ainda não encontramos o caminho da bilheteria”, diz cineasta brasiliense
Filho do também cineasta Geraldo Moraes,
Torres vem de uma família inteiramente dedicada à sétima arte. A mãe, além de
atriz, é produtora. O irmão, André Moraes, faz sucesso com trilhas sonoras para
filmes como Lisbela e o prisioneiro e
O Coronel e o lobisomem. Para Bruno,
ter uma família com tantos profissionais ligados ao cinema nem sempre é uma
vantagem. “É claro que ajuda, aprendi muito com o meu pai. Mas por outro lado,
pode acabar se misturando trabalho com assuntos familiares e ai a situação pode
complicar”.
Projeto - Com
34 filmes na carreira, sendo 18 deles longas metragens, Bruno Torres atualmente
se dedica à sua próxima produção, que deverá começar a ser produzida no ano que
vem. O filme Terra de Cegos terá uma
temática ambiental e irá abordar o desmatamento da Amazônia.
Por Dener Giovanini - Agência de Notícias UniCEUB
0 comentários:
Postar um comentário