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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Perseguição a suspeitos nos EUA reacende onda de preconceito, relata muçulmano em Boston

O estudante universitário Hussein Fowzi, 21 anos, de origem saudita, vive há três anos em Boston.  Ele relata que estava na biblioteca da Massachussets College of Pharm and Health Science quando os alunos foram avisados sobre os ataques pela direção da faculdade. “Espero que a situação melhore logo. Há barreiras em toda área central de Boston e as pessoas não podem sair de casa. Eu fui à faculdade, mas as aulas foram canceladas”, acrescenta Fowzi. O jovem muçulmano teme que ressurjam sentimentos de preconceito contra estrangeiros por conta dos ataques, como ocorreu após os atentados do  11 de setembro. “Infelizmemente, para ser honesto com você (o repórter), isto já está acontecendo”, explica Hussein.

A cidade de Boston parou após as explosões das bombas que deixaram três mortos e uma centena de feridos. Agentes de inteligência e a polícia prosseguem a caçada dos suspeitos. Um deles foi morto e o outro, um jovem estudante, continua foragido. O clima é tenso. “Está muito perigoso andar lá fora. As escolas estão fechadas e pararam o serviço do T (como é chamado o metro na cidade)”, afirma Timothy Vela, de 27 anos, professor de inglês de uma escola internacional do centro de Boston. “Essa situação toda me deu um sentimento de fragilidade. Caminho pelas ruas da cidade sem saber se a próxima lata de lixo é uma bomba ou não”, lamenta Timothy, em entrevista a agência de notícias.

Desde que Boston tornou-se o centro das atenções da mídia internacional por causa dos ataques, a rotina da cidade mudou. Impedidas de sair por orientação das autoridades locais, as pessoas estão em casa acompanhando as noticias pela TV. ”Há vinte sete horas, estou sem dormir, aguardando os suspeitos serem capturados”, diz Timothy.  Conhecida pelas famosas universidades como Harvard e Massachussets InstituteTechnology (MIT), a cidade, que é uma das mais ricas dos Estados Unidos e tem 5,8 milhões de habitantes na região metropolitana, está com ruas desertas.  Internautas aproveitam a situação inusitada e colocam fotos da cidade fantasma nas redes sociais.
Por Heron de Andrade - Agência de Notícias UniCEUB
 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

UniCEUB/BRB/Brasília supera Vila Velha no último jogo da primeira fase do NBB


No último jogo da primeira fase da quinta edição do Novo Basquete Brasil (NBB), o  UniCEUB/BRB/Brasília fez valer o fato de jogar em casa e venceu o Vila Velha pelo placar de 102 a 76. O time não contou com Alex Garcia, suspenso devido à expulsão na Jogo 1000 do NBB, e Rossi, poupado devido a uma lesão no músculo adutor da coxa direita.  Apesar dos desfalques, a equipe brasiliense não teve dificuldades para impor o ritmo de jogo no primeiro quarto de partida e manteve o placar sob controle, mas uma cesta do Vila Velha no último lance do primeiro período deixou os visitantes na frente por 21 a 18.

A virada do UniCEUB/BRB/Brasília começou a se desenhar no segundo quarto. Bem na defesa e preciso no ataque, o atual tricampeão do NBB não só virou o placar da partida como começou a abrir larga vantagem. O destaque do período ficou por conta da bela ponte-aérea de Guilherme Giovannoni para Ronald, que levantou o público presente no Ginásio da ASCEB. Ao final do primeiro tempo, o anfitrião já vencia o jogo por 49 a 36.

Na volta do intervalo, o time da casa não teve dificuldades para continuar ditando o ritmo de jogo. Contando com a mão certeira de Arthur, o time do Distrito Federal terminou o terceiro período liderando a partida por 75 a 53.

A vantagem conquistada pelo time brasiliense no decorrer da partida, permitiu apenas administrar o ritmo de jogo. O técnico José Carlos Vidal optou por descansar alguns titulares no último período. Mesmo assim, a equipe da capital federal chegou à contagem centenária após cesta de Eric Tatu. Ao fim da partida, mais uma vitória do atual campeão nacional, desta vez pelo placar de 102 a 76, a 27ª do time em 34 partidas disputadas.

O cestinha do jogo foi Casé, do Vila Velha, com 20 pontos. Pelo lado do UniCEUB/BRB/Brasília, o maior pontuador foi Arthur, que terminou o jogo com 16 pontos.

Para Arthur, a vitória desta terça-feira foi um presente para a torcida. “Apesar de ser um jogo que não valia nada em termos de classificação, nós entramos em quadra para jogarmos duro e conquistarmos a vitória em respeito à torcida que veio ao ginásio”, contou o ala.

O UniCEUB/BRB/Brasília agora espera a definição dos confrontos de oitavas-de-final para saber quem enfrenta na fase de quartas-de-final do NBB.

Por Lucas Magalhães - Agência de Notícias do UniCEUB

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Desdobramentos da Rio +20 é tema de Congresso Ambiental

Jornalistas e pesquisadores de temas ambientais e de sustentabilidade estarão reunidos em Brasília (DF) com o objetivo de contribuir para a elaboração dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), um dos compromissos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O evento é uma iniciativa da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) e será realizado de 16 a 19 de outubro de 2013 no campus do Centro Unificado de Brasília (UniCEUB).

Durante os quatro dias, serão realizados o V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental e o II Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (http://jornalismoemeioambiente.com/). Estima-se a presença de mais de mil participantes que discutirão padrões e distribuição de consumo, uso de recursos naturais e segurança alimentar, cidades sustentáveis e redução das desigualdades, inovação em Ciência e Tecnologia dentre outros.  Sob o tema “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a pauta ambiental”, o V Congresso tem por objetivo deixar contribuições para a construção dos ODS que podem substituir os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, a partir de 2015.

Por Mônica Prado, Agência de Notícias UniCEUB

Decisão sobre acupuntura apenas por médicos completa um ano, mas terapeutas contestam. Veja entrevista

Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª região causou polêmica entre médicos e profissionais de saúde, principalmente técnicos de acupuntura desde a publicação no Diário Oficial da União. No ano passado, a deliberação restringiu a médicos a prática de acupuntura sendo anulado o feito por psicólogos, farmacêuticos e fisioterapeutas o uso profissional da prática. O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

O Conselho Federal de Medicina pedia desde 2001 a restrição e, para o CFM, a acupuntura é uma especialidade da medicina como pediatria e psiquiatria. Para eles, definir a área de atuação dos médicos reduz os conflitos sobre o que deve ser praticado por praticantes da medicina ou por outros profissionais da área de saúde. O Tribunal acatou os argumentos do CFM e reconheceu que o tratamento de doenças é prática exclusiva de médicos. Os desembargadores do TRF concluíram ainda que o corpo de profissionais dos Conselhos Federais de Psicologia (CFP), Farmácia (CFF) e Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) não podem regular a prática da acupuntura com as suas resoluções.

Briga - Em resposta, o Conselho Federal de Farmácia publicou nota técnica em seu site sobre a decisão do TRF e que serão tomadas providências para assegurar o exercício do profissional. A nota explica que as decisões publicadas pelo CFM não são definitivas e não tem efeito imediato no exercício da acupuntura. O presidente do Conselho, Walter Jorge João, afirmou que “o Código Brasileiro de Ocupação prevê a figura do médico acupunturista, ou seja, a medicina também pode exercer a atividade” e que não existe lei que determine a prática como ato privativo do médico, como consta na página do CFF.

O TRF 1ª Região publicou um esclarecimento sobre a sentença, e em primeiro ponto aborda que “a decisão se refere apenas a resoluções dos Conselhos de fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos, portanto, tais profissionais não estão proibidos de aplicar acupuntura, apenas não têm respaldo oficial de seus Conselhos”.

O acupunturista e shiatsuterapista David Gonçalves Nordon publicou um artigo na revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba sobre a decisão do Tribunal e o sentimento compartilhado por alguns profissionais que já exercem a profissão no Brasil há muitos anos. O profissional afirma que é necessária a regulamentação da profissão de acupunturista. Para ele, “Só acha que deveria ser de exclusividade médica a acupuntura quem não conhece o suficiente a respeito dela”.
 
Por Camila Schreiber - Agência de Notícias UniCEUB
Entrevista de vídeo: Camila Muguruza

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Faixa de pedestre: A par de fama de civilidade, ruas são ainda espaços de conflitos. Assista vídeo

Carros e pessoas disputam espaço nas ruas e nem sempre se entendem. Depois de seis meses sem acidentes com mortes nas faixas de pedestres do Distrito Federal, nossa equipe foi às ruas da capital para saber o que pensam pedestres e motoristas sobre o assunto.  A agência de notícias UniCEUB  flagrou vários momentos de transgressão às normas de convivência e que, por sorte, não acabaram em acidentes graves.





Pedestres são surpreendidos com a pressa dos motoristas que culpam freios, pneus e até mesmo a chuva para se redimirem da imprudência ou negligência. Nem mesmo o sinal de vida é total garantia de segurança. Muitos motoristas não param para a travessia dos pedestres. E para acabar definitivamente com os números positivos do DETRAN/DF, uma triste cena em Taguatinga. Um ônibus avançou a faixa de pedestres e atropelou Janete Maria Santiago Alves, 35 anos, na QNB 09 da SAMDU, em Taguatinga, na última quarta-feira.

Agência de Notícias UniCEUB
Com reportagem de Amanda Lima, Heron Andrade, Juliana Rabelo, Karla Oliveira, Luciano Villalba, Noa Silveira, Raísa Iaiá e Talita Carvalho. 


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Delegada de atendimento à mulher aposta em formação contra violência desde criança


Delegada Ana Cristina em Coletiva no UniCEUB

Investir na educação infantil é fundamental para formar uma sociedade menos agressiva com as mulheres. Essa é a opinião da delegada especial de atendimento à mulher, Ana Cristina Melo, que comemorou o fato de a educação local implantar no currículo dos estudantes, noções de lei Maria da Penha e gênero. ‘‘É na infância que tudo começa. Como quando os alunos aprenderam a usar a faixa de pedestres e hoje somos exemplo’’.
 
Para a delegada, a Lei Maria da Penha foi fundamental para dar maior visibilidade à questão da violência doméstica. Com a lei, o acesso à informação aumentou e mais canais de denúncias foram criados. De acordo com Ana Cristina, esses são fatores que podem justificar a liderança do DF na quantidade de denúncias. “As mulheres recebem panfletos, assistem na televisão e isso as encoraja a denunciarem”, exemplificou.
 
Ainda segundo Ana Cristina, as ocorrências ficam registradas, porém a partir do momento em que a mulher retira a denúncia, o processo é arquivado. Para ela, não há características específicas do perfil dos agressores.
A delegada apontou que as denúncias tendem a aumentar, mas considera que ainda há um desafio pela frente: “Fazer com que a violência doméstica seja tratada como um tema maior”, disse.

 
Por Patrícia Figuêredo - Agência de Notícias UniCEUB
 

UniCEUB/BRB/Brasília perde no penúltimo jogo em casa na primeira fase do NBB


O UniCEUB/BRB/Brasília perdeu para o Minas Tênis Clube (MG) neste sábado (7), na penúltima partida em casa na primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB).  Mesmo empurrado pela torcida, o time candango, atual tricampeão da competição não conseguiu sair de quadra com a vitória e perdeu por 86 a 81. O UniCEUB/BRB/Brasília tem o patrocínio do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB, do Banco de Brasília- BRB e da Bancorbrás.
 
Mesmo sem contar com Alex, suspenso, e Guilherme Giovannoni e Nezinho, poupados por opção do técnico José Carlos Vidal, o time do UniCEUB/BRB/Brasília não teve problemas para dominar o primeiro quarto de jogo. Baseando seus ataques nas bolas de três pontos, o time brasiliense terminou os primeiros dez minutos de partida vencendo o jogo por 20 a 14. O time brasiliense ainda perdeu Rossi, com um estiramento no músculo adutor da coxa direita.
 
O UniCEUB/BRB/Brasília continuou mandando no jogo no segundo quarto. Com algumas modificações em relação ao time que começou jogando, os donos da casa se mantiveram à frente no placar durante grande parte do período. O Minas Tênis Clube esboçou uma reação, mas o entrosamento do UniCEUB/BRB/Brasília falou mais alto e o time candango terminou o primeiro tempo à frente por um ponto (41 a 40).
 
No terceiro período o jogo ficou mais equilibrado. Com as duas equipes trocando cestas e se alterando na liderança do placar, mas nos últimos minutos, o Minas Tênis Clube conseguiu terminar à frente, vencendo o jogo por dois pontos (60 a 58).
 
No último quarto o jogo ganhou contornos dramáticos. O Minas Tênis Clube chegou a abrir dez pontos de vantagem a cinco minutos do fim da partida. No entanto, a força coletiva do UniCEUB/BRB/Brasília falou mais alto e o time candango conseguiu uma grande virada, mas nos últimos lances o Minas Tênis Clube conseguiu sair de quadra com a vitória por 86 a 81.
 
O cestinha da partida foi Mineiro, do Minas Tênis Clube, com 21 pontos. Pelo lado do UniCEUB/BRB/Brasília, o maior pontuador foi Arthur, que terminou a partida com 19 pontos.
 
Para Isaac, o UniCEUB/BRB/Brasília fez uma boa partida, apesar da derrota. “Apesar de termos perdido o jogo, acho que nós fizemos um bom jogo. Também estivemos desfalcados e eles vieram completos”, contou.
 
Para o técnico José Carlos Vidal, a ausência dos três principais jogadores fez falta na partida, mas o técnico enalteceu a atuação dos jogadores que entraram em quadra. “Foi uma experiência válida. O Alex, por exemplo, fez falta na marcação do Betinho, mas os jogadores que entraram fizeram um grande jogo e quase conseguiram vencer o jogo”, afirmou.
 
O UniCEUB/BRB/Brasília agora volta suas atenções para o Final Four da Liga das Américas. Entre os dias 11 e 13 de abril o time brasiliense, único brasileiro a ter conquistado a competição, tenta o bicampeonato. Além do UniCEUB/BRB/Brasília, integram o quadrangular final o Lanús (ARG), o Pinheiros (SP) e os donos da casa, o Capitanes de Arecibo (PRI). Os jogos ocorrem na cidade porto-riquenha de Arecibo.
 
Por Lucas Magalhães - Agência de Notícias UniCEUB
 

Maestro busca ampliar alcance da Orquestra Sinfônica de Brasília

Ampliar o alcance da Orquestra Sinfônica de Brasília. É isso que pretende o maestro Claudio Cohen. “Ultimamente temos conseguido fazer com que a pauta se torne mais interessante, o que aumentou a visibilidade dos nossos concertos”, conta. Para o músico, que também acumula a função de gestor da instituição, a Orquestra Sinfônica tem a missão de levar a música a todos. “Temos realizado concertos ao ar livre e em cidades-satélites, o que tem aumentado o nosso alcance”, afirma.

 Sobre os projetos futuros da Orquestra Sinfônica de Brasília, o maestro conta que uma integração da orquestra com escolas já está em processo de formatação. “Queremos levar as escolas para o teatro. Vamos fazer um concerto específico pra crianças. Vai ser algo mais didático, pra facilitar o entendimento delas”, aponta. Outro projeto que está sendo trabalhado pela Orquestra Sinfônica de Brasília é o de criação de outras orquestras sinfônicas em cidades-satélites.

 Sobre a forma de entrada na Orquestra Sinfônica de Brasília, Claudio Cohen conta que o músico interessado deve passar por um rigoroso processo seletivo até finalmente ingressar na Orquestra. “O interessado tem que passar por um concurso público, de nível superior, e ainda ser especialista no instrumento que deseja tocar. O candidato passa por uma prova prática bastante exigente também”, indica. Para o cargo de maestro, Cohen conta que há uma diferença. “O cargo de maestro é público, mas também é político. No meu caso, houve uma manifestação de vontade dos músicos, que me elegeram e o governo acatou. Mas nem sempre é assim. Quem escolhe o maestro da Orquestra Sinfônica mesmo é o governador ou o secretário de cultura”, explica.

 
Como medida de aproximação da população, Cohen afirma que concertos populares vem sendo realizados e que isso deve ser mantido. “Fizemos alguns concertos com cantores famosos, como Martinho da Vila e Elba Ramalho. Vamos continuar fazendo isso. Nós também valorizamos os artistas locais, dando espaço a eles nos concertos”, elucida.

 
O maestro se diz satisfeito com a visibilidade atual da Orquestra Sinfônica de Brasília, mas acredita que há espaço para trazer ainda mais público para os concertos. “Hoje em dia, a Orquestra Sinfônica tem uma boa visibilidade em Brasília. Atualmente, estamos trabalhando para ter uma maior visibilidade nacional. Posso afirmar que já estamos entre as cinco Orquestras Sinfônicas mais importantes do Brasil”, aponta.

Por Lucas Magalhães - Agência de Notícias UniCEUB

domingo, 7 de abril de 2013

Pimenta no Clube do Choro é música


Capricha na pimenta. A metáfora deu origem ao segundo álbum de samba do cantor e compositor brasiliense, Alex Souza, lançado na última terça-feira, 02/04, no Clube do Choro, em Brasília.
Para Alex, as inspirações para a produção do disco foram os encontros com os amigos. “O álbum capricha na pimenta é um convite para que as pessoas caprichem nas coisas que realmente realçam os melhores sabores”. Ele acredita que o segredo para o sucesso é relativo, mas para atingi-lo é necessário fazer o que realmente gosta.
O clima era de um encontro entre amigos. O show teve a participação dos instrumentistas Fábio Luna, Márcio Marinho, Dudu 7 cordas, Leonardo Benon, Juninho Ferreira, Juninho Alvarenga, Paulinho Félix e Thiago Viegas, que animaram e encantaram a plateia. Além do repertório de autoria de Alex e algumas faixas inéditas, foram apresentados clássicos do samba.
Alex também é integrante do grupo Caraivana, que interpreta samba, choro e forró, e já tem dois álbuns lançados. O cantor acredita na força do samba em Brasília. “O ritmo [samaba] está se consolidando na cidade e a influência de todas as regiões é respeitada”, afirma o artista.
O brasiliense amante do samba tem muitas opções de boa música. Semanalmente, o Clube do Choro promove show com artistas daqui e de outras cidades. O Bar do Calaf também oferece boa música para quem quer curtir.
O DVD “Capricha na Pimenta” foi gravado na ocasião, mas ainda não tem previsão para ser lançado. A agenda do cantor pode ser acompanhada pelo facebook Alex Souza de Oliveira, ou pelo blog www.alexsouzamusica.blogspot.com.br.

Por Gabriela Lapa - Agência de Notícias do UniCEUB

UniCEUB/BRB/Brasília vence Mogi das Cruzes e volta jogar em Brasília neste domingo



O UniCEUB/BRB/Brasília se reencontrou com a vitória na última quinta-feira, 04/04. A equipe vinha de duas derrotas, para Pinheiros e São José, mas superou o Mogi das Cruzes, fora de casa, pelo placar de 96 a 91. Foi a 26ª vitória em 32 jogos disputados. O ala Alex, poupado por opção do técnico José Carlos Vidal, e o pivô Marcio Cipriano, doente, não jogaram.

O jogo

O primeiro quarto de jogo foi marcado pelo equilíbrio. Com as duas equipes alternando cestas, não houve grande diferença no marcador a favor de nenhuma das equipes. Com isso, os primeiros dez minutos de partida terminaram com os donos da casa à frente no placar por 20 a 19. A virada do UniCEUB teve início já no segundo quarto. Mais confortável em quadra, o time brasiliense superou os donos da casa e foi para os vestiários à frente, no marcador: 46 a 42.

O UniCEUB manteve o bom ritmo na volta do intervalo. Preciso nos ataques e seguro na defesa, a equipe candanga aumentou a vantagem e terminou o terceiro quarto de partida à frente, com o placar por 73 a 63.

A superioridade conquistada pelo UniCEUB no decorrer da partida deu ao time candango a tranquilidade necessária para administrar o resultado no quarto período. O Mogi das Cruzes até esboçou uma reação, mas esbarrou na qualidade do UniCEUB nos momentos finais da partida. Placar final, 96 a 91 para o UniCEUB.

O cestinha da partida foi Filipin, do Mogi das Cruzes, com 32 pontos. Pelo lado do UniCEUB, o maior pontuador foi o ala Arthur, que marcou 26 pontos.

Para Arthur, cestinha da partida, a defesa realizada no segundo tempo de jogo foi fundamental para a vitória ante o Mogi das Cruzes. “Foi um bom jogo. Não conseguimos fazer uma grande partida no primeiro tempo, mas voltamos marcando melhor no segundo tempo e com isso saímos com a vitória”, contou o ala do UniCEUB.

Próximo desafio

O próximo compromisso do UniCEUB/BRB/Brasília é em casa. Neste domingo, 07/04, o time candango recebe o Minas Tênis Clube, em partida que ocorre no Ginásio da ASCEB, às 11h. Os ingressos para o jogo custam R$ 30,00 a inteira e R$ 15,00, a meia-entrada. Além de professores, estudantes e idosos, garantem o benefício da meia-entrada aqueles que doarem um quilo de alimento não-perecível, exceto sal e óleo. 

Por Lucas Magalhães - Agência de Notícias do UniCEUB 

sábado, 6 de abril de 2013

Conselheiro tutelar de Ceilândia critica gestões passadas. "Era cabide eleitoral"

O novo conselheiro tutelar de Ceilândia, delegado Fernando Fernandes, afirmou que os conselhos tutelares eram tradicionalmente “cabides eleitorais” e compostos por pessoas “despreparadas”. Eleito em dezembro do ano passado, ele disse que a gestão atual é formada por pessoas com maior entendimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. O conselheiro confirmou que, pela primeira vez, todos os candidatos passaram por provas de conhecimento na área antes de assumir o cargo. 
Fernandes esclareceu que os conselheiros tutelares têm a missão de fiscalizar as unidades de internação de menores de idade, mas que esse trabalho não era feito pelos antigos conselheiros. “Para ter uma ideia, tinha gente que não sabia redigir um texto (sic)”, afirmou o novo conselheiro da Ceilândia. Ele criticou o governo e disse que sua maior frustração é trabalhar com a rede de políticas públicas do Estado. “Nosso maior aliado [dos conselheiros] é o Estatuto da criança e do adolescente (ECA) e nosso maior inimigo é o governo, com as medidas de correção social ineficientes”, lamentou o responsável pelo Conselho Tutelar de Ceilândia.

Maioridade Penal

Com mais de 20 anos de experiência em delegacias do Distrito Federal, Fernando Fernandes não acredita na redução da maioridade penal como solução para reduzir a criminalidade. “Os maiores vão sempre procurar quem está abaixo da lei. Se abaixar para 16, eles vão atrás dos jovens de 14 e assim por diante”, alertou o conselheiro.
Ao falar de solução para os problemas da criminalidade, em especial na região de Ceilândia, Fernandes cita a escola em tempo integral como ferramenta necessária para redução dos índices de violência na região. No entanto, o conselheiro volta a criticar o governo ao falar que a implementação dessa política “anda com passos de tartaruga.” Atualmente, das 37 unidades de ensino na Ceilândia, duas escolas adotam o regime integral.
Internação Compulsória
Fernandes defende a internação compulsória para viciados em drogas no Distrito Federal, a exemplo do que foi feito no Rio de Janeiro e em São Paulo, e acredita que o governo tenha condições para atender a demanda de dependentes químicos. “É uma bandeira que eu defendo, e tento, por meio do conselho tutelar, sustentar essa proposta”, acrescentou  Fernando Fernandes.

Por Willian Farias - Agência de Notícias do UniCEUB

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Coronel que atuou em resgates no RS aponta o momento mais crítico. Veja entrevista


 

 Veja acima entrevista com oficial que participou do resgate em Santa Maria
 
O coronel Paulo César da Rosa, do Exército Brasileiro, participou da operação que foi montada para dar o suporte às famílias que perderam parentes no incêndio da boate Kiss em Santa Maria – RS, em janeiro deste ano. Como assessor de comunicação do Comando da 3ª Divisão de Exército, ele trabalhou, de perto, no resgate e identificação dos corpos. O coronel ressalta a tarefa de comunicar a morte dos jovens para as famílias como momento mais difícil. “É preciso manter o foco nessa hora de dor e consternação”, disse o militar.
O oficial destaca a ação conjunta de pronta resposta de médicos, bombeiros, militares e a sociedade civil. Um total de 241 pessoas, a maioria jovens universitários, morreu no incêndio que atingiu repercussão internacional e despertou autoridades para as condições de segurança de locais públicos fechados em todo país.

Por Heron de Andrade - Agência de Notícias UniCEUB


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Grupo brasiliense de "O auto da Camisinha" prepara-se para apresentação em Nova Iorque


A companhia de Teatro “Hierofante", radicada na Ceilândia, completa 18 anos e arruma as malas para se apresentar no Brazilian Day em Nova Iorque, no dia 1º de setembro.
O Hierofante está acostumado a ultrapassar os limites do Distrito Federal. Já visitou cidades do entorno, municípios brasileiros e cruzou o Atlântico para conhecer países africanos. Essa é a segunda vez que a companhia vai à Nova Iorque.
 
O diferencial da companhia é ser um projeto itinerante que se apresenta nas ruas das cidades. Atores e diretores revelam as necessidades da companhia para tocar o projeto. “Estamos trabalhando em novos projetos e queremos apresenta-los em Nova Iorque. Além disso, estamos à procura de novos patrocinadores”, afirma Wellington Abreu.
 
O Hierofante estreou em 1997 com a peça em forma de cordel O Auto da Camisinha, escrita por José Mapurunga. Foi uma montagem feita especialmente para uma ação governamental através do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) pela luta contra a AIDS.
 
A montagem que foi encenada na África (foto ao lado) e ganhou solos americanos no Brazilian Day em 2010 e conta a história de uma mulher que só terá relações sexuais com seu parceiro se ele usar a camisinha.O grupo já fez mais de 24 espetáculos com gêneros diversificados como cordel, clássico, comédia entre outros e cada apresentação tem cerca de 25 minutos.

Problemas
Segundo os coordenadores do Hierofante, Brasília seria uma das maiores capitais artísticas se a cidade divulgasse seus profissionais. “Ainda falta muito para o DF respirar arte. Brasília não tem cultura de espetáculos de rua”, ressaltou Wellington Abreu.

A companhia é mantida através de doações de empresas, espectadores e curiosos, mas para Wellington manter a arte é uma tarefa delicada e que é necessário a ajuda do governo brasileiro. “Se os nossos governantes não nos ajudam  fica difícil manter artistas e companhias de rua. Não somos atores de espetáculos grandes, somos atores do povo”, pontuou.

Na Rua
O que muitos podem ver como diferente para os criadores da companhia Hierofante, Wellington Abreu e Anderson Floriano é motivo de orgulho. “Um dia estávamos fazendo uma apresentação na rua e um espectador não tinha nenhum dinheiro para doar mas foi quando ele tirou o único bem mais precioso que tinha no corpo, um relógio, e foi nos doar que percebemos o quanto nosso trabalho faz o bem para a sociedade”.

O Hierofante também transmite para os seus espectadores histórias de superação. “Nos apresentamos em uma cidade do entorno uma vez e um jovem visualmente drogado virou para mim e disse que queria deixar as drogas, que queria ser assim como eu, um artista”, lembrou Wellington.

Saiba mais sobre o Hierofante (Aqui)

Por Karla Oliveira - Agência de Notícias UniCEUB
Foto: Divulgação

quarta-feira, 3 de abril de 2013

MEIO AMBIENTE - Árvores raras são derrubadas no interior de Goiás



Em alguns minutos, ao som de uma moto-serra, foi ao chão uma história de 40 anos. Três árvores (canafístolas), consideradas raras, de mais de dez metros de altura, foram derrubadas nesta semana na praça central de Olhos d´Água, distrito da cidade de Alexânia (GO) por agentes da prefeitura local. A ação revoltou os moradores e turistas da região, que iniciaram uma petição pública para tentar evitar que outras cinco árvores também sejam cortadas. A prefeitura aponta que a derrubada ocorreu para manter a segurança da população, já que as árvores, que têm pelo menos 40 anos, estariam condenadas.
No entanto, a medida tem sido bastante questionada. De acordo com o jornalista e ambientalista, Paulo Machado, não havia qualquer doença no cerne da árvore que justificaria a sua derrubada. Para amparar sua opinião, ele publicou em uma rede social imagens (mostradas aqui) do tronco depois do corte.  Entre as imagens, registrou a presença do aposentado Manuel Russo, que teria plantado a árvore há 40 anos.

Para ele, o motivo para a derrubada das árvores que faziam parte do patrimônio ambiental da localidade seja a “ignorância” dos gestores públicos em assuntos ligados ao meio ambiente. “Eles estão tentando justificar o injustificável. As árvores estavam absolutamente sadios. Eles não tiveram a competência de podar as árvores e resolveram cortar”, afirma o ambientalista.
O secretário do Meio Ambiente de Alexânia, Milton Camelo, argumentou que a secretaria avaliou pedido para poda das árvores e, diante da “situação de risco visível de queda”, ordenou a derrubada das árvores. A ação teria sido baseada na recomendação do técnico agrícola João Luiz Mendonça, que presta assessoria para a prefeitura.  A recomendação técnica não foi apresentada para a reportagem. Não há demanda, por enquanto, para a derrubada das outras cinco árvores.
Do outro lado, o ambientalista Paulo Machado concorda que o procedimento adequado seria a poda, mas jamais a derrubada da árvore. Consultado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama)  informou que a derrubada de árvores em espaços urbanos deve ser resolução dos gestores municipais. A reportagem tentou, sem sucesso, contato também com o prefeito de Alexânia, Ronaldo Queiroz.

Por Luciano Villalba Neto – Agência de Notícias UniCEUB
Imagens cedidas por Ana Isabel Nunes


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Projeto literário premiado desembarca em cidades sertanejas no Ceará

Tem gente que coloca em prática o conceito de que adversidades foram feitas para serem superadas. É o caso dessa história, em que cenário de seca e números ainda altos de analfabetismo tornaram-se fontes de inspiração para um desafio de duas pesquisadoras em literatura: Clara Etiene e Edna Freitas, radicadas em Brasília.

Elas desembarcaram nesta semana em quatro cidades sertanejas (Quixeramobim, Banabuiú, Quixadá e Senador Pompeu) com uma boa nova: as expedições literárias bibliorodas (as rodas são dos carrinhos de feira que carregam os livros). Elas chegaram ao nordeste depois do bem sucedido projeto piloto em Ceilândia, cidade a 30 quilômetros de Brasília, onde colocaram em prática o empréstimo de livros para feirantes do município.

O projeto recebeu o Prêmio de Circulação Literária 2012, da Biblioteca Nacional. As idealizadoras do Bibliorodas estão em fase de planejamento de ações nos quatro municípios escolhidos depois de autorização dos gestores públicos.

Volta pelo sertão - A primeira parada foi a Biblioteca Pública Municipal Padre Francisco Clineu Ferreira, em Quixadá, terra da escritora Rachel de Queiroz. Lá as professoras foram recebidas. A prosa foi boa e as funcionárias conheceram as linhas do projeto que é realizado no DF com entusiasmo e esperança.

A segunda cidade visitada foi Senador Pompeu. Agendadas com o prefeito da cidade, bateram o primeiro papo com a secretária da educação do município, que avisou que o prefeito estava numa reunião da Seca e poderia demorar. A demora não foi tão grande e menos de meia légua de conversa depois, o Bibliorodas encantava o prefeito que topou ser mais parceiro.

Terceira parada: Quixeramobim. As professoras entraram na cidade que foi cenário de “O Sertanejo”, de José de Alencar. Elas não haviam feito nenhum contato prévio com os políticos do lugar, mas o projeto Bibliorodas agradou o secretário de cultura. A biblioteca da cidade que se localiza na antiga casa de Antônio Conselheiro, vai ganhar um reforço para estimular a população a ler.

Quarta parada: Banabuiú. Mais um tiro certeiro. O prefeito também apoiou a ideia e deixou a cargo do secretário de cultura os detalhes da parceria. A cidade que, em tupi-guarani significa brejo das borboletas, abriu as asas para acolher o projeto que vai levar leitura.

A expedição ao Ceará foi um sucesso e o Bibliorodas e é hora de planejar os novos caminhos do carrinho que leva leitura à população. Agora com parceiros que já se dedicam à cultura de seus lugares. A professora Edna mostra alegria com o sucesso da expedição e se enche de esperança. “Sentimo-nos parte desse Brasil e voltamos para casa mais fortalecidas e mais sertanejas”, exclama Edna Freitas.

Por Luciano Villalba Neto - Agência de Notícias do UNiCEUB