segunda-feira, 8 de abril de 2013

Maestro busca ampliar alcance da Orquestra Sinfônica de Brasília

Ampliar o alcance da Orquestra Sinfônica de Brasília. É isso que pretende o maestro Claudio Cohen. “Ultimamente temos conseguido fazer com que a pauta se torne mais interessante, o que aumentou a visibilidade dos nossos concertos”, conta. Para o músico, que também acumula a função de gestor da instituição, a Orquestra Sinfônica tem a missão de levar a música a todos. “Temos realizado concertos ao ar livre e em cidades-satélites, o que tem aumentado o nosso alcance”, afirma.

 Sobre os projetos futuros da Orquestra Sinfônica de Brasília, o maestro conta que uma integração da orquestra com escolas já está em processo de formatação. “Queremos levar as escolas para o teatro. Vamos fazer um concerto específico pra crianças. Vai ser algo mais didático, pra facilitar o entendimento delas”, aponta. Outro projeto que está sendo trabalhado pela Orquestra Sinfônica de Brasília é o de criação de outras orquestras sinfônicas em cidades-satélites.

 Sobre a forma de entrada na Orquestra Sinfônica de Brasília, Claudio Cohen conta que o músico interessado deve passar por um rigoroso processo seletivo até finalmente ingressar na Orquestra. “O interessado tem que passar por um concurso público, de nível superior, e ainda ser especialista no instrumento que deseja tocar. O candidato passa por uma prova prática bastante exigente também”, indica. Para o cargo de maestro, Cohen conta que há uma diferença. “O cargo de maestro é público, mas também é político. No meu caso, houve uma manifestação de vontade dos músicos, que me elegeram e o governo acatou. Mas nem sempre é assim. Quem escolhe o maestro da Orquestra Sinfônica mesmo é o governador ou o secretário de cultura”, explica.

 
Como medida de aproximação da população, Cohen afirma que concertos populares vem sendo realizados e que isso deve ser mantido. “Fizemos alguns concertos com cantores famosos, como Martinho da Vila e Elba Ramalho. Vamos continuar fazendo isso. Nós também valorizamos os artistas locais, dando espaço a eles nos concertos”, elucida.

 
O maestro se diz satisfeito com a visibilidade atual da Orquestra Sinfônica de Brasília, mas acredita que há espaço para trazer ainda mais público para os concertos. “Hoje em dia, a Orquestra Sinfônica tem uma boa visibilidade em Brasília. Atualmente, estamos trabalhando para ter uma maior visibilidade nacional. Posso afirmar que já estamos entre as cinco Orquestras Sinfônicas mais importantes do Brasil”, aponta.

Por Lucas Magalhães - Agência de Notícias UniCEUB

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