No entanto, a medida tem sido bastante questionada. De acordo com o jornalista e ambientalista, Paulo Machado, não havia qualquer doença no cerne da árvore que justificaria a sua derrubada. Para amparar sua opinião, ele publicou em uma rede social imagens (mostradas aqui) do tronco depois do corte. Entre as imagens, registrou a presença do aposentado Manuel Russo, que teria plantado a árvore há 40 anos.
Para ele, o motivo para a derrubada das árvores que faziam parte do patrimônio ambiental da localidade seja a “ignorância” dos gestores públicos em assuntos ligados ao meio ambiente. “Eles estão tentando justificar o injustificável. As árvores estavam absolutamente sadios. Eles não tiveram a competência de podar as árvores e resolveram cortar”, afirma o ambientalista.
O secretário do Meio Ambiente de Alexânia, Milton Camelo, argumentou que a secretaria avaliou pedido para poda das árvores e, diante da “situação de risco visível de queda”, ordenou a derrubada das árvores. A ação teria sido baseada na recomendação do técnico agrícola João Luiz Mendonça, que presta assessoria para a prefeitura. A recomendação técnica não foi apresentada para a reportagem. Não há demanda, por enquanto, para a derrubada das outras cinco árvores.
Do outro lado, o ambientalista Paulo Machado concorda que o procedimento adequado seria a poda, mas jamais a derrubada da árvore. Consultado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) informou que a derrubada de árvores em espaços urbanos deve ser resolução dos gestores municipais. A reportagem tentou, sem sucesso, contato também com o prefeito de Alexânia, Ronaldo Queiroz.
Por Luciano Villalba Neto – Agência de Notícias UniCEUB
Imagens cedidas por Ana Isabel Nunes
Parabéns pela matéria Luciano, só gostaria que corrigisse os créditos das fotos que são da Ana Isabel Nunes. Obrigado
ResponderExcluirCorrigido! Obrigado, Paulo!
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