quinta-feira, 12 de abril de 2012

Corregedor aponta para fim da “operação tartaruga” e punições de PMs

O Corregedor da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Francisco Silva Niño, acredita que, a partir desta quinta-feira, dia 12, a sociedade não vai mais identificar traços da “operação-tartaruga”. “Toda a comunidade vai se sentir mais segura após a assembleia para definir os rumos da corporação e mais intensamente na sexta, quando acontecerá a cerimônia de posse do novo comandante”. O coronel disse que a corporação vai afastar e punir todos os que participaram do movimento. No entanto, admitiu que ainda há descontentes na tropa.

Ele não tratou dos acordos, mas adiantou que a tropa tem se sentido com a imagem manchada pela repercussão de mensagens de policiais em mídias sociais comemorando a onda de violência. Um dos exemplos foi uma postagem no facebook: “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”.
O corregedor explicou que já há, por enquanto, oito processos envolvendo 18 policiais suspeitos de terem participado e incentivado a operação-tartaruga. “Podem ser mais policiais sim”. Foram abertas sindicâncias que devem se transformar em inquéritos policiais militares. Os processos devem ser remetidos à Justiça Militar. Embora todas as investigações sejam sigilosas, o corregedor acredita que a população poderá se informar sobre possíveis punições pelo Diário Oficial.

Por Amanda Carvalho e José Maciel - Agência de Notícias UniCEUB
Imagem: Cristian Benevides

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