quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rio +20 servirá para alinhar posicionamentos em favor da sustentabilidade

A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), na percepção do secretario de Meio Ambiente do Distrito Federal, Eduardo Brandão, é um instrumento importante para aproximar dois movimentos: o crescimento desenfreado dos últimos 20 anos e a necessidade de convívio sustentável. “A Rio +20 é a grande olimpíada, é a Copa do Mundo dos que militam na área ambiental”, diz o secretário.

Na entrevista que concedeu ao programa Rio +20 em Pauta, Eduardo Brandão reconhece que a Conferência ficará muito aquém do que é necessário para o equilíbrio do Planeta. Ele está convencido, no entanto, que ela tem a função de reorganizar e realinhar o pensamento do que ficou para trás, trazendo de volta tudo o que a Rio-92 discutiu. “Tudo que falamos há 20 anos estava correto, agora é hora de equilibrar o movimento, pois senão a Rio +40 será caótica”, explicou.
O Secretario se autodefine como um pessimista esperançoso. Para ele, a Rio +20 tem o poder de trazer as questões ambientais para o cenário de discussão em cada ponto do planeta. “O meio-ambiente está na pauta do mundo”, afirma. Eduardo acredita que a Rio +20 tendo como um dos tópicos de discussão a economia verde vai ajudar as pessoas a encontrar o modo de agregar valor a um novo modelo de desenvolvimento. “As tecnologias já existem, o que falta para o alinhamento real é transformar essas tecnologias em vetor de lucratividade, de reaproveitamento”, explica. Como exemplo, Eduardo cita que Brasília produz hoje 7 mil toneladas/dia de resíduo de construção civil e que a forma encontrada para agregar valor foi transformar o resíduo em lata de alumínio.
Por Mônica Prado, Agência de Notícias UniCEUB

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