A
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20),
na percepção do secretario de Meio Ambiente do Distrito Federal, Eduardo
Brandão, é um instrumento importante para aproximar dois movimentos: o
crescimento desenfreado dos últimos 20 anos e a necessidade de convívio
sustentável. “A Rio +20 é a grande olimpíada, é a Copa do Mundo dos que militam
na área ambiental”, diz o secretário.
Na
entrevista que concedeu ao programa Rio +20 em Pauta, Eduardo Brandão
reconhece que a Conferência ficará muito aquém do que é necessário para o
equilíbrio do Planeta. Ele está convencido, no entanto, que ela tem a função de
reorganizar e realinhar o pensamento do que ficou para trás, trazendo de volta
tudo o que a Rio-92 discutiu. “Tudo que falamos há 20 anos estava correto,
agora é hora de equilibrar o movimento, pois senão a Rio +40 será caótica”,
explicou.
O
Secretario se autodefine como um pessimista esperançoso. Para ele, a Rio +20
tem o poder de trazer as questões ambientais para o cenário de discussão em
cada ponto do planeta. “O meio-ambiente está na pauta do mundo”, afirma.
Eduardo acredita que a Rio +20 tendo como um dos tópicos de discussão a
economia verde vai ajudar as pessoas a encontrar o modo de agregar valor a um
novo modelo de desenvolvimento. “As tecnologias já existem, o que falta para o alinhamento
real é transformar essas tecnologias em vetor de lucratividade, de
reaproveitamento”, explica. Como exemplo, Eduardo cita que Brasília
produz hoje 7 mil toneladas/dia de resíduo de construção civil e que a forma
encontrada para agregar valor foi transformar o resíduo em lata de alumínio.
Por
Mônica Prado, Agência de Notícias UniCEUB
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