Consciência da sociedade civil sobre os problemas ambientais é a grande aliada da diplomacia internacional na busca de resultados positivos para a Rio +20

Na opinião da pós doutora em Relações Internacionais, Renata Melo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) terá um resultado positivo, pois a diplomacia internacional terá cumprido o seu papel de sensibilizar os países e os governantes para as questões ambientais. “Os países vão levar um puxão de orelha quanto ao modelo de desenvolvimento que adotaram”, afirma Renata Melo. Por outro lado, segundo ela, os países também terão a oportunidade de mostrar o que estão fazendo e o que querem fazer para aliar desenvolvimento e sustentabilidade ambiental.
Quanto ao Brasil, Renata entende que o país está numa encruzilhada muito séria, pois terá de dizer ao mundo qual modelo de desenvolvimento quer para si e para os seus cidadãos. Para Renata, há hoje modelos e experiências acumuladas que permitem ao país buscar um crescimento econômico compatível com as necessidades ambientais. "Não há nada que justifique que se adote um desenvolvimento predatório”, enfatiza a professora.
Ouça a entrevista da pós doutora em Relações Internacionais, Renata Melo

Em entrevista ao programa Rio+20 em Pauta, da Agência de Notícias UniCEUB, Renata Melo também falou sobre o avanço das Nações Unidas ao trazer o tema da erradicação da pobreza para a pauta da Conferência. Renata cita durante a entrevista diversos exemplos de como a interação do ser humano dentro do meio ambiente está atrelada, seja de modo positivo seja de modo negativo, aos aspectos ambientais. Ela fala também de como a agricultura familiar pode diminuir a pobreza no mundo.
Por Mônica Prado, Agência de Notícias UniCEUB

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