terça-feira, 29 de maio de 2012

NA SELVA (29.05) - Exército aponta dificuldades para combater crimes ambientais



MANAUS – Em parceria com o Ibama, o Exército encontra dificuldades para combater crimes ambientais na Região Amazônia. Na opinião do general Jaborandy Junior, chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, é difícil a fiscalização principalmente pelo tamanho e pela dificuldade de locomoção na região. “Muitas vezes combatemos esse tipo de crime, mas alguns meses depois percebemos que existem outros focos em outra região”.


Os crimes mais comuns, segundo  o general Jaborandi, são o de exploração ilegal de madeira e o de garimpeiros que correm risco de vida em busca do ouro. Esse tipo de atividade também coloca em perigo o meio ambiente com o tratamento  de mercúrio que é um produto tóxico e, em contato com a água, pode matar plantas e animais.

Com cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia ocupa 61% do território do Brasil tem um terço de toda a floresta tropical do mundo e um quinto de água doce do planeta, 23 mil km de seus rios são navegáveis e, em uma região que conta com 25 milhões de pessoas segundo dados do Exército brasileiro.

Um dos exemplos citados pelo oficial-general foi a situação da própria capital do Amazonas após as cheias deste mês. Para o militar, há necessidade de um educação ambiental para que a população não jogue lixo nas ruas e preserve a natureza.  “Manaus deveria ser a capital mundial da ecologia, deveríamos fazer como o índio que usa a natureza a favor, mas não é isso o que estamos vendo“, ressaltou.

Por Eduardo Aiache – Agência de Notícias UniCEUB

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