A pesquisadora Edlene Silva conta a dramática história do movimento que reúne mais de oito mil padres em todo o país. Eles largaram a batina para se casar, intitulam-se membros do clero, mas a Igreja não os reconhece como tal. “Decidi fazer essa pesquisa porque é um tema atual e polêmico”, disse a professora em entrevista. Segundo ela, o movimento ganhou força após o Concílio Vaticano II, que durou de 1962 a 1965 e teve como objetivo discutir a obrigatoriedade do celibato. Edlene explica que a Igreja chegou a considerar a opção dos membros escolherem pelo casamento, mas ao final, o Concílio manteve a proibição para o exercício do sacerdócio.
Por José Maurício Oliveira
Muito interessante o tema, uma vez que a Igreja beira a misoginia ao exigir um comportamento celibatário de seus sacerdotes. Entrevista muito bem conduzida. Parabéns. Kairala Filho.
ResponderExcluirEsta pesquisadora é corajosa. Recomendo a entrevista.
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