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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Inventário irá mapear área florestal no Brasil até 2015. Assista a entrevista com diretor de serviço florestal


 Um total de 22 mil pontos de floresta no território brasileiro será inventariado até o ano de 2015 com o objetivo de fornecer dados atualizados sobre a condição do solo e da vegetação nestas regiões. “O Brasil é um dos países com a maior área de floresta do mundo. Ao todo, 60 por cento do território brasileiro é composto por florestas”, afirma o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, à frente do cargo desde 2009.

O método que permite medir do tamanho das árvores à quantidade de carbono do solo é baseado em amostragens. “O inventário segue uma cruz de um quilômetro de extensão. A partir dali, as equipes fazem as medições e análises”, disse Hummel. O trabalho não é novidade. De acordo com Hummel, há cem anos isso é feito nos Estados Unidos. “As florestas estão diretamente ligadas à questão climática. É preciso preservá-las. Aliás, prevenção sai mais barato que apagar incêndio”, comenta.

Cerrado – Segundo Hummel, o Distrito Federal serviu de piloto para o projeto. A Universidade de Brasília foi contratada para ajudar a fazer o levantamento e o resultado será divulgado em dezembro deste ano. Hummel, contudo, adianta que apenas as áreas de conservação ambiental restaram preservadas no DF. “Não sei se o brasileiro é tão bonzinho assim com as árvores. É uma questão de educação e cultura”, acredita Hummel, que diz não entender por que tantas áreas são pavimentadas. “As pessoas parecem associar pavimentação com limpeza”, opina.

Hoje, o serviço florestal brasileiro conta apenas com 250 funcionários, um número muito pequeno se comparado aos 30 mil funcionários do serviço florestal nos Estados Unidos. “Os dados do inventário serão úteis para as políticas de controle de emissão de carbono no futuro. É preciso investir em meio ambiente agora”, sentencia Hummel.
Erika Suzuki (texto) e Elaine Andrade (entrevista) - Agência de Notícias UniCEUB

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Grupo de universitários estuda benefícios da dança inclusiva. Assista a vídeo

Orientados pela professora Alice Medina, estudantes de educação física de Brasília experimentam as limitações e dificuldades de pessoas com deficiência para criarem coreografias que saiam do comum e habilitem a participação de todos. Para a professora, a dança, assim como as demais áreas do conhecimento, precisa se adaptar para envolver todos os seres humanos de forma igual, daí a proposta de utilizá-la como meio de inclusão social.  




Por Sthael Samara - Agência de Notícias UniCEUB
Imagens: Gabrielle Vieira - Agência de Notícias UniCEUB

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Drogas lideram ocorrências entre jovens, diz delegado da Criança e Adolescente

Cerca de 30% dos crimes e contravenções que envolvem jovens e adolescentes no Distrito Federal, possuem conexão direta com o uso e comercio de drogas. Roubos respondem por 20% e
furtos por 15%, respectivamente, nos registros criminais da região. Esses dados foram fornecidos pelo delegado da Polícia Civil, Fernando Fernandes, que é o responsável pela 2ª Delegacia da Criança e Adolescente, que atende Ceilândia e entorno.

Segundo o delegado Fernandes, o governo não tem atendido de forma adequada as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para ele, é necessário que se invista mais nas ações de ressocialização do jovem infrator. "Não adianta apenas prender. É preciso que o estado ofereça novas oportunidades para que o jovem não permaneça no crime", afirma Fernandes.

O delegado diz ainda que não acredita que uma possível redução da maioridade penal, vá contribuir para diminuir o índice de criminalidade entre jovens e adolescentes. "Não resolve. O mais importante é investir em educação, cultura e esporte, para que o jovem infrator tenha novas oportunidades na vida”, defende o delegado

Crescente utilização de reservas hídricas tem consequências irreversíveis, afirma especialista


A Doutora em Química, Karin Astrid, publica videoblogs sobre a relação homem e natureza desde fevereiro de 2012. A pesquisadora utiliza a internet para falar sobre água, mitigação de danos, vestimentas e educação ambiental. Os videoblogs de Karin Astrid podem ser encontrados no portal Painel Brasil TV.

 
As águas subterrâneas – A professora Karin explica que a crescente utilização de reservas hídricas subterrâneas tem consequências irreversíveis, como o comprometimento de reservas hídricas, da vegetação e do próprio planejamento urbano do Distrito Federal. A abertura de poços artesianos e cisternas, sem autorização dos órgãos competentes, pode gerar poluição de lençóis freáticos e mananciais. Karin Astrid faz um alerta à população afirma e corre o risco de ficar sem água daqui a quatro anos, devido à ocupação desordenada de terras.
 

Biorremediação – Karin conta como o derramamento de petróleo em mares e oceanos nos últimos setenta anos gerou uma série de desastres ambientais. A professora explica como esses acidentes poluem a biota marinha, dizimam grande parte dos recursos pesqueiros, animais marinhos e poluem praias e áreas de mangues. A biorremediação surge como possibilidade de recurso tecnológico, já que não utiliza água natural tratada, não interfere nas operações que já estão sendo usadas e apresenta custos menores se comparada às outras técnicas de remediação.
 

Medindo a Sustentabilidade – Karin explica que a produção e o consumo sustentáveis têm um objetivo de reduzir impactos dos processos de produção sobre o meio ambiente e programar o desenvolvimento econômico-social. A professora observa que a população está cada vez mais consciente e preocupada com a sustentabilidade. Ela ressalta que o desenvolvimento tecnológico na direção de um padrão de produção menos agressivo ao meio ambiente é visto como uma solução parcial do problema.
 

Terras Raras e a Tecnologia – A pesquisadora descreve como começou a luta em torno dos minérios que fazem parte do mundo eletrônico e esclarece que esse mercado é atualmente dominado pela China. O Brasil, em contrapartida, tem pouca participação no comércio de alta tecnologia, devido à escassez de matéria-prima. Karin diz que é preciso investir em pesquisa e tecnologia para tornar viável a exploração e o desenvolvimento de toda a cadeia de negócios gerada a partir dos minerais de terras raras no Brasil.
 

Águas de Março – A professora Karin explica que diversas atividades humanas como a agricultura, a urbanização e as mudanças climáticas têm impacto direto sobre a qualidade da água. Em muitas regiões, a água está contaminada em níveis diferentes. Às vezes, a contaminação é tão aguda provoca doenças e podem acabar com milhões de vidas. Por fim, Karin afirma que é hora de assumir uma postura frente ao desafio de proteger e melhorar a qualidade das reservas de água doce do planeta.
 

Por Bruna Goularte - Agência de Notícias UniCEUB

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Arte transforma-se em ferramenta pedagógica na alfabetização de jovens especiais


 Professores da rede pública utilizam a arte para alfabetizar alunos especiais, com deficiências intelectuais. O projeto acontece no Centro de Ensino Fundamental São Bartolomeu, na região de São Sebastião, localizada a 26 quilômetros de Brasília. A turma é composta por 12 estudantes entre 15 e 25 anos.

 Esse tipo de alfabetização alternativa não economiza no uso de materiais: tintas, revistas, lápis, cola colorida, plástico e isopor são usados para aliar a proposta artística com o desenvolvimento do estudante. Professores defendem que o contato com esse tipo de material ajuda a desenvolver o sistema motor, e também a criatividade.

 A professora da turma, Christiane Lapa, explica que alunos especiais não são capazes de criar frases, textos ou desenhos próprios, apenas copiam de algum modelo. "Por isso é importante o trabalho artístico, para não serem apenas copistas".

 Na parede da sala, ficam expostos os trabalhos da turma. Os alunos exibem os desenhos produzidos em sala de aula. Há pequenos textos, também. Alguns dos alunos já conseguem escrever pequenas frases. Ao observar os trabalhos a professora diz adorá-los. "Eu acho fantástico, vejo tanta beleza neles".


Desenvolvimento

A maioria dos estudantes passa de 2 a 3 anos nessa turma, já que o desenvolvimento intelectual é mais demorado. Quando o aluno demonstra progresso avança para os próximos segmentos. Os jovens que não apresentam nenhum tipo de avanço no primeiro segmento são encaminhados para a oficina pedagógica, uma turma que trabalha apenas com artesanato.

Por Gabriela Lapa - Agência de Notícias UniCEUB

Sistema público no DF oferece parto humanizado em quatro unidades de saúde


Em contraste aos 34,3% de cesáreas no sistema público no Distrito Federal (a Organização Mundial de Saúde recomenda que essa porcentagem não passe de 15%), o parto humanizado é opção de assistência especial nos hospitais regionais do Gama, Santa Maria, Asas Sul e na Casa de Parto de São Sebastião.
  Ao escolher o parto humanizado como procedimento, a mulher pode optar pelo corte do cordão umbilical tardio, além de ter a possibilidade de amamentar o bebê nos primeiros minutos de vida. Conforme especialistas apontam, quase não há intervenção médica e não existem restrições de acompanhantes durante o procedimento. A Secretaria de Saúde informou que o serviço humanizado funciona na Casa de Parto de São Sebastião, no Hospital Regional do Gama, na Asa Sul e em Santa Maria.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) defende o parto normal humanizado e já possui regulamentações específicas para sua realização em Centros de Partos Normais e Casas de Parto. Porém, o Conselho Federal de Medicina (CRM) recomenda que os partos sejam, preferencialmente, realizados em ambiente hospitalar, pois caso haja necessidade de intervenção cirúrgica, os profissionais já estão disponíveis no local.
Referencial
A Casa de Parto de São Sebastião se tornou um modelo no Distrito Federal. O local estabeleceu um protocolo que contém as regras mínimas que avaliam o baixo risco da gravidez. Os requisitos necessários são ter até 42 anos, feto deve estar cefálico – com a cabeça para baixo –, realizar no mínimo seis consultas de pré-natal e a gestante estar em trabalho de parto.
A chefe da Casa, Jussara Vieira, 49 anos, explicou que o trabalho realizado segue os “sentimentos” da mãe. “As mulheres são acostumadas com o serviço de saúde, onde devem obedecer aos médicos. Aqui, a gente muda um pouco essa história. A mulher tem o direito de escolher como quer parir”, destacou Jussara.
Fadas madrinhas
 Um dos grandes diferencias do Parto Humanizado é o presença das doulas. Elas são mulheres que dão suporte físico e emocional a gestantes durante e após o parto. O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) chegou a vetar em 2012, a presença de qualquer profissional durante o parto que não esteja incluído no quadro da equipe médica do hospital. Porém, no dia 30 de julho, a Justiça Federal suspendeu as resoluções. Para a doula Adèle Valarini, que trabalha em São Sebastião (DF), a presença das profissionais é importante. “Ficamos o tempo todo com as gestantes e utilizamos métodos que auxiliam a diminuir a dor das contrações”, contou.
 Durante o parto, a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os termos médicos e os procedimentos hospitalares e elimina a eventual frieza da equipe de atendimento. A doula auxilia a gestante a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto, mostrando formas eficientes de respiração e propondo medidas naturais que podem aliviar as dores, como: banhos, massagens e relaxamento.

Por Patrícia Figuerêdo e Jéssica Nascimento – Agência de Notícias UniCEUB

Novela Salve Jorge pode despertar governo para atuar no combate à exploração sexual, diz integrante de comissão dos direitos humanos


O combate ao tráfico internacional de mulheres para exploração sexual necessita que os órgãos governamentais trabalhem de forma integrada e que sejam auxiliados por uma rede de enfrentamento efetiva. “Não existe no Estado brasileiro um preparo adequado para lidar com essa questão”, afirma o advogado Hédel Torres, integrante da Comissão Nacional de Direitos Humanos. Hédel vem estudando o assunto há oito anos e logo que lançou o livro com pesquisa mostrando como o esquema do tráfico funciona teve oportunidade de conversar com a autora Glória Perez. “A novela é importante instrumento, pois o Estado sozinho não tem condições de enfrentar o problema, pois não há verba específica para isso e porque, hoje, os órgãos trabalham de forma isolada, nem as informações estão socializadas”, enfatiza.
Hédel explica que a falta de entrosamento entre os atores dificulta o apoio à mulher vítima de tráfico e também a sua reintegração na sociedade. “Há toda sorte de preconceitos e também uma teia de aliciamento que juntos acabam se tornando impedimentos para que as mulheres se libertem de seus aliciadores”, diz. Segundo o advogado, a prática é antiga, mas hoje está revestida de nova roupagem com falsas promessas e com o envolvimento do aliciador na comunidade e na família da vítima.
O mercado do tráfico internacional de mulheres para exploração sexual movimenta no mundo 40 bilhões de dólares e está cada vez mais profissional. O aliciador é, normalmente, uma mulher que se aproxima da família e que mantém boas relações na comunidade. “Os aliciadores é que entregam o dinheiro para a família, em sua maioria pobre, dizendo que a mãe ou a filha enviou dinheiro para o sustento do filho”, explica Hédel. Ele comenta que a novela tem a intenção de apresentar o problema com cenas fortes e com apoio em dados da realidade mostrando como funciona esse mundo.
Copa do Mundo – A Comissão Nacional de Direitos Humanos está preocupa com os grandes eventos esportivos internacionais que o Brasil vai receber, pois o tráfico internacional de mulheres para exploração sexual é um fenômeno invisível, como afirma o advogado Hédel. Ele diz que é importante perguntar o que leva uma pessoa a consumir outro ser humano porque o mercado vem tomando proporções gigantescas. “Há um biótipo de mulher como a mulher goiana que vale mais nesse mercado”, afirma.  Para ele, está na hora de alertar para a “coisificação do ser humano” que a prática criminosa do tráfico internacional transforma as pessoas. Coibir essa prática, para Hédel, começa com uma aliança com a sociedade que a novela pode ajudar a criar, despertando o Sistema Judiciário, o governo e a rede de enfrentamento a buscarem pontos de convergência para atuarem de forma integrada para equacionar o problema.
Por Mônica Prado, Agências de Notícias UniCEUB

Agência de Notícias UniCEUB ganha principal prêmio de comunicação do DF como “iniciativa acadêmica”

A Agência de Notícias UniCEUB foi a grande vencedora, na noite de quinta-feira (dia 25), do Prêmio Engenho de Comunicação, na categoria “Iniciativa Acadêmica”. O evento, realizado na Embaixada de Portugal, é a principal premiação da área da comunicação no Distrito Federal. O reitor Getúlio Américo Lopes, que recebeu o troféu, foi parabenizado por autoridades como o governador Agnelo Queiroz e o ministro do STF, Marco Aurélio de Mello.

Os organizadores do evento destacaram o papel inovador do projeto, que foi considerado como aliado ao compromisso pedagógico e com a ética do jornalismo.


A iniciativa do UniCEUB, que é um projeto de extensão na área da comunicação, teve início em março deste ano e já contou com a participação voluntária de 70 alunos do curso, além de professores. O material é apurado, editado, publicado e retransmitido para veículos locais e nacionais.

O projeto do UniCEUB foi finalista juntamente com o programa Entrequadros, da Universidade de Brasília (UnB) e de uma iniciativa de assessoria de comunicação da Universidade Anhanguera.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Projeto de música valoriza expressão de crianças de Brasília

Coreografias com passos e posturas definidas não são estimulantes para a criatividade das crianças. Dentro dessa ótica, a professora e pedagoga Alice Medina criou um projeto diferente de música e dança para os pequenos de Brasília. De acordo com a pesquisadora, alunos e alunas da educação infantil podem se expressar naturalmente, sem coreografia preestabelecida por professores, e demonstrar que crianças são tão capazes quanto os adultos para criar.
 
Ouça entrevista na íntegra
As músicas clássicas que embalam o projeto são uma escolha pessoal da pesquisadora e valorizam compositores renomados como Beethoven, Bach e Vivaldi. Inspiradas por sons de caixinhas de música, crianças podem expressar os sentimentos. “A música leva a criança ao próprio universo e isso influenciará para que ela possa brincar sorrir e se sentir bem, com maior naturalidade.”
A professora acrescenta que o projeto busca o respeito à linguagem corporal da criança. E, ainda, que instituições públicas e privadas podem entrar nessa dança. “É possível adotar o projeto em escolas porque o corpo é uma forma de expressão assim como a escrita.”
Por Luciano Villalba, Agência de Notícias do UniCEUB

Greve do Detran-DF paralisa todos os serviços, garante sindicato

A greve do Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN-DF) bloqueou todos os serviços, como propriedade de veículos, operação de fiscalização, reciclagem para condutores infratores, entre outros.
A informação foi repassada, nesta quarta-feira (dia 24), pelo sindicato dos funcionários do órgão, que garantiu, ainda, que todos os cerca de mil funcionários estão parados. A paralisação inviabiliza também fiscalizações em blitz e por helicópteros.
Segundo o vice-presidente do sindicato, Fábio Medeiros, o Governo do Distrito Federal não considerou as reivindicações e ainda não foi marcada nenhuma reunião a fim de acabar com a greve.
Segundo Medeiros, a greve está prevista para acabar na quinta-feira, dia 25 de outubro.

Por Thaís Betat, Agência de Notícias UniCEUB

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Técnico argentino valoriza maturidade de Regatas Corrientes em três vitórias no Brasil. Veja vídeo


O treinador Nicolas Casalanguida, do Regatas Corrientes, ficou satisfeito com o desempenho da equipe na vitória de quinta contra o UniCEUB e o consequente primeiro lugar no grupo. Veja entrevista acima.
Em Brasília, a equipe do Regatas Corrientes venceu as três partidas da primeira fase do campeonato sulamericano de basquete nesta semana, no ginásio da ASCEB. As vitórias sobre Malvin (Uruguai) e Amistad (Bolívia) e UniCEUB (Brasil) garantiram a classificação, em primeiro lugar no grupo, para a próxima etapa.
O treinador Nicolas Casalanguida destacou a seriedade e a personalidade da equipe, e volta para a casa muito contente com o desempenho no Brasil. “Apesar de já estar classificada, a equipe mostrou grande personalidade no jogo de hoje. Vencemos o tricampeão brasileiro. Apresentamos uma defesa muito forte, especialmente a partir do terceiro quarto.”
Ainda no primeiro quarto da partida contra o UniCEUB, o jogador Kammerichs sentiu dores nas costas e foi substituído. A emoção tomou conta da disputa até o último segundo. A dois segundos do fim, um contra-ataque argentino alterou o placar pela última vez. Vidal parou a partida, mas o time brasileiro não conseguiu empatar na volta. Final: UniCEUB 91 x 93 Regatas.

Por Luciano Villalba Neto (texto e entrevista de vídeo) e Sérgio Bertoldi (foto)

Polícia Ambiental recebe 10 chamados por dia para resgatar animais silvestres no Distrito Federal



           O Batalhão da Polícia Militar Ambiental (PMA) recebe, em média, dez chamados por dia para resgatar animais encontrados em casas, chácaras ou em situação de risco. De acordo com o Sargento A. Bessa, a PMA resgata diversos animais, todos os dias. ‘‘Nós recebemos animais da fauna silvestre, que estão irregularmente em cativeiros ou resgatados em situações atípicas’’.
Segundo o sargento, ao se deparar com um animal silvestre, a pessoa deve procurar abrigo em local seguro e em seguida ligar para 190. Se o animal encontrado for uma cobra, o procedimento deve ser diferente. ‘‘Procure não tirar os olhos do animal para que ele não consiga se esconder e dificultar o resgate’’, ressalta o sargento. Em seguida, é aconselhável ligar para o Batalhão da Policia Militar Ambiental, 190. Depois de resgatado, o animal seguirá para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

Destino certo para animais silvestres
 
Localizado a 20 minutos do Plano Piloto, o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) tem a missão de recepcionar, triar e tratar os animais silvestres resgatados ou apreendidos. Além de serem encontrados em áreas urbanas, esses animais são podem estar em cativeiro, sendo criados como animais domésticos.

Após o resgate dos animais pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental. O CETAS é o responsável em identificar a espécie e definir formas de tratamento. Depois de serem examinados, os animais ficam em observação. Segundo o Biólogo João Bosco ‘‘quando os animais recebem nutrição adequada e cuidados veterinários, logo podem voltar ao habitat natural’’.

Durante o período de quarentena, a equipe de técnicos do CETAS estuda o melhor destino para os animais. Alguns são encaminhados para soltura. Esse procedimento que é cadastrado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis –Ibama. 
 
O procedimento não é o mesmo para animais silvestres que vivem em cativeiro ou como animais domésticos. Segundo o equipe técnica do CETAS, esses animais não tem condições de se reintegrar ao meio, sendo assim, depois de tratados, são encaminhados à zoológicos, criadouros credenciados pelo Ibama, e centros de pesquisa.

Por Gabriella Leite - Agência de Notícias UniCEUB

Vendedores oferecem marmita a partir de R$ 5 no centro de Brasília



           Na cidade em que o almoço fora de casa custa em média R$ 31,77 (segundo pesquisa do Datafolha e da Alelo), vendedores oferecem marmitas com valores que variam de R$ 5 a R$ 10 em centros comerciais nas Asas Sul e Norte.

Marmitas vendidas no Setor Comercial Norte
Foto: Kamila Siqueira
Alguns vendedores fazem ‘‘promoções’’ nas vendas, o que incluem saladas, refrigerantes e sobremesas como acompanhamento das refeições. A vendedora Leidiane Lima, 25 anos, oferece marmitas todos os dias no Setor Comercial Sul. Quando o cliente compra uma marmita por R$5, ele leva o refrigerante em lata, de graça. ‘‘Aqui a concorrência é bem grande, então a gente sempre mudando o cardápio. Damos o refrigerante de graça, porque mais pessoas vêm comprar’’, contou a vendedora que se identificou como Leidiane. Ela começou a vender as marmitas por influência de uma amiga.
‘‘Eu estava desempregada e uma amiga me falou do dono de um restaurante que estava precisando de gente para vender os almoços por aqui”. Ela ganha R$ 150 por semana, alimentação e passagem. “Geralmente, eu fico das 11h30 até às 15h, depois tenho a tarde livre’’ finalizou.
Por volta das 11h, nos arredores da Rodoviária do Plano Piloto, foi possível observar uma menor de idade chegando acompanhada de um rapaz, aparentemente da mesma idade que ela, carregando uma caixa de isopor. Os dois colocaram a caixa em um banco, ela se sentou próximo enquanto o garoto saiu.
Quando notou que a equipe do Esquina On-lineestava se aproximando, logo abriu a caixa, e exclamou: ‘‘vai uma marmita ai, dona?’’. Esse é o dia-a-dia de Maria*, de 15 anos. Todos os dias, ela e o primo, trazem as marmitas feitas pela avó, do Setor P Sul, bairro da região administrativa de Ceilândia até Brasília.
‘‘A gente vendia bala, picolé e outras coisas, mas depois que um monte de gente começou a vender marmita, a gente quis mudar também’’, expressou a menor com desconfiança. Esse não é um caso isolado, diversas crianças ocupam os arredores da Rodoviária e dos Setores Comerciais Sul e Norte para vender doces, produtos piratas e quentinhas. ‘‘Eu não estou estudando não. Preciso ajudar em casa, então venho vender marmita’’, desabafou.
O estudante Marcos Rocha, que trabalha no Setor Comercial Norte, recebe R$ 9 de vale-refeição por dia. Como o preço dos restaurantes vai além do orçamento, Marcos optou pelas quentinhas. ‘‘Eu prefiro comprar as marmitas, já que o rapaz aqui vende por R$ 5. O que sobra do benefício, eu misturo com o salário do mês’’, afirmou o estudante.
Um rapaz que preferiu se identificar apenas como Carlos, e não relevar a idade começou a vender marmitas para ajudar em casa. Ele contou que trabalhava em uma empresa, porém ao ser demitido, ficou preocupado com a situação. A solução surgiu através da avó, que gostaria de vender algo. Decidiram então que ela passaria a cozinhar e ele iria para a rua vender.
          As conhecidas “Quentinhas da Vovó” são vendidas pelo preço de cinco reais e têm um cardápio para cada dia da semana. Porém, Carlos calculou que o preço não deveria ser esse. “O valor dessa marmita tinha que ser R$7, mas como a concorrência é grande e tem gente que vende a R$ 6, com refrigerante, acabo fazendo por R$ 5”.
Carlos e a caixa de isopor com as marmitas vendidas no Setor Comercial Sul
Foto: Kamila Siqueira


Fiscalização


Carlos diz que uma das maiores dificuldades é lidar com a fiscalização. “Quando os fiscais batem, todo mundo corre. Já tive mercadorias apreendidas algumas vezes”, desabafou.
De acordo com a assessoria de imprensa da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (AGEFIS), os fiscais percorrem trechos dos setores comerciais todos os dias, para verificar a incidência de ambulantes. Os representantes da AGEFIS recolhem as mercadorias, desde materiais piratas a alimentos. Conforme foi informado, depois de apreendidas, as mercadorias vão para o depósito do órgão. Os responsáveis por esses materiais devem ir até lá, pagar pelos custos. Em geral, o alimento é incinerado. Ninguém vai preso, mas se os ambulantes apresentarem resistência, eles podem ser levados à delegacia, para prestar esclarecimentos.
Para a auditora de atividades urbanas da ANVISA, Regina Alice, as pessoas devem tomar o máximo de cuidado com o consumo desse tipo de alimentação. Segundo ela, não há fiscalização própria para esse tipo de trabalho, então nunca se sabe em quais condições essa refeição foi preparada.
‘‘Essas marmitas não estão na competência da Agência, então não existe um controle sobre elas, os restaurantes tem fiscalização periodicamente, por isso é mais adequado que as pessoas comam nos locais fiscalizados’’ declarou.

Por Jamile Rodrigues - Agência de Notícias UniCEUB

 

Vigilância Sanitária inspeciona 10 mil restaurantes e interdita 158

De janeiro a novembro do ano passado, foram feitas 10.129 inspeções no setor de alimentos no Distrito Federal. Pelo menos 10 mil eram restaurantes e destes, 158 foram interditados. Os dados de 2012 ainda não foram consolidados.

Em Brasília, o responsável para a verificação de alimentos e saúde dos restaurantes é o governo local, que atua pela Diretoria da Vigilância Sanitária que, atualmente, conta com 160 fiscais distribuídos em 22 núcleos regionais do Distrito Federal.

Para que Brasília tenha uma fiscalização mais frequente e menos restaurantes autuados deve-se aumentar o número de auditores de vigilância sanitária.  “Um problema que enfrentamos é a escassez de auditores, o que torna a fiscalização menos frequente. Quando dividimos os 160 auditores nos 22 núcleos eles se tornam poucos”, disse André Godoy, gerente de alimentos da Vigilância Sanitária do Distrito Federal.

Os fiscais

Os fiscais são de nível superior e escolhidos através de concurso público. De acordo com o órgão, eles seriam treinados para realizar o trabalho de maneira que todo o local seja supervisionado, desde o fluxo de produção até o treinamento dos funcionários.

Como ocorre a fiscalização

Existem basicamente duas formas que a fiscalização acontece e demandas que devem ser atendidas, como pedidos de órgãos do Ministério Público. A primeira ocorre com a denúncia de determinado restaurante. Quando uma pessoa liga para o número 160 e faz uma reclamação, o assunto é encaminhado a um auditor ou fiscal relacionado ao núcleo onde o restaurante se encontra. A fiscalização programada é a segunda forma, quando a iniciativa é do próprio órgão. O intuito é de orientar e observar a rotina dos restaurantes. Caso o estabelecimento apresente risco, o local pode ser interditado. Ao apresentar uma falha, o dono do local poderá ser intimado e terá determinado prazo para correções.
 
Por Ananda Beleza - Agência de Notícias UniCEUB

Prédios públicos em Brasília abrigam obras de arte raras

A cidade de Brasília, patrimônio mundial da humanidade, guarda em prédios públicos obras de arte raras de artistas renomados em exposições permanentes e, claro, gratuitas.  Telas de pintores como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Di Cavalcanti enfeitam os corredores, salas e galerias da capital enquanto dividem espaço com funcionários e políticos.


Independência ou Morte! de Pedro Américo
 Um exemplo é no prédio do Itamaraty.  Inaugurado em 1970, com projeto assinado por Oscar Niemeyer e paisagismo de Burle Marx, o local atrai turista e ainda encanta os moradores da capital em visitas acompanhadas por guias.

O espaço abriga o quadro Independência ou Morte! de Pedro Américo. A tela, popularmente conhecida como “O grito do Ipiranga”, é uma das obras mais importantes do século XIX. Segundo o historiador de arte, Emerson Dionísio, a técnica utilizada pelo artista é o que se destaca. “É evidente a excelência técnica, sobretudo na constituição do conjunto de cavaleiros, e a linguagem eloquente e persuasiva da obra”, explicou para Esquina On-line.

 Muito além do gabinete presidencial

 O Palácio do Planalto, prédio que é a sede do Poder Executivo, abriga também um grande acervo de obras de consagrados artistas brasileiros, que pode ser visto pelo público todos os finais de semana em uma visita guiada.

 Durante o passeio, é possível conferir a tela Orixás, de Djanira da Motta e Silva, e o painel Palácio do Planalto, de Firmino Saldanha, feito especialmente para a inauguração do edifício. Segundo o curador do Palácio, Cláudio Soares, essa é uma das obras que estavam escondidas em depósitos, salas e porões e só foram encontradas durante a última restauração feita no prédio. “As obras estavam em todos os lugares do Palácio menos onde deviam estar”, afirmou.

 Moeda e arte

Garimpeiros de Tarsila Do Amaral 
Além do Museu de Valores, que expõe ao público a história do dinheiro por meio de documentos e moedas de diversos países, o Banco Central do Brasil possui 2.351 obras de arte em acervo sendo que, atualmente, 86 estão em exposição. Com uma média de 175 visitas por mês, a funcionária da galeria, Dulce Mourão, afirma que entre tantas obras de arte, as que mais atraem o público são as de Cândido Portinari. Entre as telas do artista, estão Paisagem de Petrópolis e Bandeirantes.

Serviços:
Palácio do Planalto
Hora: 9h30 às 14h

Galeria de Arte do Banco Central
Tel: (61) 3414 2099/ 3414 3002

Itamaraty
Tel:(61) 2030 8051
 

Por Gabriela Caldas e Catarina Boechat - Agência de Notícias UniCEUB

UniCEUB/BRB vê time argentino virar a dois segundos do final, mas Vidal elogia time


Em um jogo emocionante até o último segundo, o UniCEUB/BRB perdeu, nesta quinta (dia 18), no ginásio da ASCEB, a  partida contra o time argentino Regatas Corrientes (93 a 91). Foi o primeiro revés do time brasiliense na Liga Sulamericana de Basquete. O resultado deixou a equipe, já classificada para a segunda fase, em segundo lugar no grupo. Apesar da derrota, sacramentada a dois segundos do final, o técnico José Carlos Vidal elogiou a postura do time. "O resultado é normal. Estamos em começo de temporada, a equipe se portou muito bem, mas sofreu o desgaste no final do jogo."

O time de Brasília começou o jogo bem superior ao adversário argentino, com ataques certeiros e defesa bem postada. Nos dois primeiros minutos, o placar já era 10 a 1.  O primeiro quarto teve o time da casa abrindo um 33 a 22. Destaque para os nove rebotes defensivos durante o período. O ala/pivô Guilherme Giovanonni desequilibrou a partida com um total de 14 pontos. No segundo quarto o UniCEUB/BRB/Brasília continuou na frente fechando com 54 a 44. 

O time argentino voltou bem melhor do intervalo e passou à frente da equipe brasiliense. A última etapa do jogo começou com o time argentino à frente no placas, 66 a 64. A partir daí, foi ponto a ponto em uma disputa bastante acirrada. Uma esperança para a torcida que encheu o ginásio era o placar a dois minutos para o fim do jogo, quando o UniCEUB/BRB/Brasília abriu cinco pontos de vantagem. O Regatas Corrientes virou o jogo nos lances final. Depois de uma bola perdida por Alex (com a mão machucada), os visitantes fizeram mais uma cesta. A dois segundos de zerar o cronômetro, não era possível fazer mais nada. "Foi um jogo bom, difícil. Temos uma temporada inteira para frente", disse o pivô Lucas Tisher.

Por Cecília Sóter - Agência de Notícias UniCEUB

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

UNICEUB/BRB vence time uruguaio e garante vaga na próxima fase da Liga Sulamericana




No segundo dia da Liga Sul-Americana de basquete, com ginásio da ASCEB dominado pela torcida, o UniCEUB/BRB venceu o uruguaio Malvin por 108 a 83 na segunda partida da noite. Na primeira, o argentino Regatas Corrientes massacrou o boliviano Amistad por 121 a 60. Com os resultados, passam para a próxima fase os times ganhadores. O jogo desta quinta entre eles decidirá a colocação da chave.
 
Sem surpresas, o time de Brasília começou a partida com o grupo principal composto por Arthur, Alex, Guilherme Giovanonni, Nezinho e Alírio. A equipe saiu na frente e chegou a abrir logo no começo 6 a 0.  O time uruguaio ensaiou uma reação e chegou a marcar 12 a 15. Mas não durou muito tempo. Com o domínio do garrafão pelo pivô Alírio, que chegou a fazer quatro rebotes defensivos, o time de Brasília fechou o primeiro quarto com 25 a 15.

Ao som de o campeão voltou entoado pela torcida, o UniCEUB/BRB/Brasília retornou para o segundo quarto com o ala Alex Garcia inspirado, sendo o melhor em quadra com 100% de aproveitamento nas cestas de 2 pontos. Quem apareceu também foi o armador Nezinho, com quatro rebotes e o mesmo número de assistências. O time brasiliense dominou mais uma vez e chegou a abrir vantagem de 19 pontos. O quarto fechou em 52 a 33 para o time de Brasília.
 
Sem  Arthur, que se machucou no primeiro tempo depois de trombar no banner de proteção da quadra, o novato Isaac teve a chance de entrar em jogo e no terceiro quarto o armador fez um total de quatro rebotes, chegando a marcar 15 pontos na partida. Outro destaque foi o ala/pivô Guilherme Giovanonni que teve aproveitamento de 22 pontos, entre assistências, rebotes e cestas. O quarto terminou em 84 a 58 para o UniCEUB/BRB/Brasília.


 
No último quarto, já com uma vantagem de 26 pontos, o técnico José Carlos Vidal teve oportunidade de testar todos os jogadores. Chegou a ficar em quadra todo o time reseva, e com isso a equipe uruguaia fechou o quarto na frente, com 25 a 24, mas perdendo o jogo por 108 a 83. Para o técnico, o UniCEUB/BRB/Brasília conseguiu fazer um bom jogo. “Todos que entraram deram contribuição”. Ele ressalta a importância do ataque e a diferença de 19 pontos que o time abriu logo no começo do jogo. “Dificultou as jogadas dentro do garrafão que é o ponto forte do time do Malvim”.
 
Já com o objetivo de classificação cumprido, o técnico prevê que fará um bom jogo amanhã contra os argentinos. Quanto ao duelo Brasil x Argentina, o ala/pivô Guilherme Giovanonni confia na vitória brasileira. “Esse jogo contra o Corrientes (da Liga das Américas da temporada 2010/2011) está bem engasgado, porque era um jogo que nos classificaria e nos foi tirado por umas invertidas no apito”.

Por Cecília Sóter (texto) e Sérgio Bertoldi (fotos)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Contra time boliviano, UniCEUB/BRB estreia com vitória maiúscula no sulamericano


O UniCEUB/BRB venceu o Amistad, da Bolívia, por 128 a 75, na noite de terça-feira (dia 16), no "caldeirão" da ASCEB, em Brasília. O tricampeão brasileiro reencontrou a torcida e comandou o placar o tempo inteiro com parciais de 30 a14 (primeiro quarto), 60 a 26 (segundo quarto) e 97 a 59 (terceiro quarto).

Antes do começo da partida, o jogador Arthur previu bom jogo diante dos bolivianos e mostrou confiança num bom início de campeonato. “A expectativa é totalmente positiva pra estrear na competição em casa.” O cestinha da partida foi Guilherme Giovannoni, que marcou 21.

SHOW DE MENDOZA
A vitória foi tranquila, mas no terceiro quarto da partida a torcida teve a atenção desviada para o "baixinho" armador boliviano, Julio Mendoza, de 1,65m. O número um do Amistad entrou em quadra para ajudar a equipe e conquistou todo o público com três cestas de três pontos e várias assistências certeiras.

No final da partida, Mendoza, agradeceu a homenagem da torcida adversária. “Na verdade, não esperava escutar meu nome e ser ovacionado pelo público aqui em Brasília. Fiquei surpreso e muito alegre. Agradeço a todos os brasileiros que estiveram aqui neste ginásio hoje.”

O armador do Amistad enfatizou que o basquete não é profissional ainda, mas espera colaborar para a evolução do esporte no país andino. “Temos a intenção de melhorar para que as futuras gerações venham a competir por um título.”

SEGUNDA RODADA

Nesta quarta, a segunda rodada da competição começa às 19h, quando o Amistad enfrenta a equipe argentina do Regatas Corrientes, que venceu o Malvin por 87 a 79 na preliminar do primeiro dia de competição. Às 21h20, o UniCEUB enfrenta o uruguaio Malvin.

Por Luciano Villalba Neto (texto) e Sérgio Bertoldi (fotos) - Agência de Notícias UniCEUB

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

No dia das crianças, Feira dos importados patrocina festa com trabalho infantil

A Cooperativa da Feira dos Importados promoveu, no dia 12, uma festa em que pelo menos uma criança, de 10 anos de idade, trabalhou com a distribuição de pipoca e algodão doce. No Brasil, é proibido o trabalho dos menores de 14 anos, de acordo com a Constituição Brasileira.

A menina de 10 anos, que estava acompanhada da prima de 16, serviria, ao longo do feriado, mais de mil sacos com pipocas para o público. Segundo as duas, a garota trabalha todos os finais de semana em eventos com a tia, proprietária do negócio. Ela comentou que as jovens sempre trabalharam no negócio da família, desde os 10 anos, e que seria melhor vê-los trabalhando novos a “vê-los nas mãos da polícia”.         

Informados a respeito da situação, representantes da cooperativa explicaram que a responsabilidade seria da  empresa contratada.  “Se há alguma criança trabalhando é porque os pais não têm com quem deixar em casa”, disse Iolanda Lima, diretora administrativa da Cooperativa da Feira dos Importados.

De olho no cliente – Além da festa, as barracas da feira abrigaram neste 12 de outubro outros “trabalhadores” com idade inferior a 14 anos, conforme foi conferido pela equipe de reportagem da Agência de Notícias UniCEUB. Numa loja de eletrônicos, um menino de 12 anos, estudante da 6ª série do ensino fundamental, disse que ajuda os pais todos os finais de semana.  Morador da Asa Sul, ele diz que o expediente começa às 8h e segue até as 18h.

Ele usa o mesmo uniforme dos demais funcionários com o nome da loja estampada no peito.  “Esse trabalho sustenta minha casa  e minha vida. Isso vai me dar um futuro”. Quando não está trabalhando, Rafael gosta de jogos no computador e de acessar as redes sociais da internet. “Já ganhei  dinheiro da minha avó, mas do meu pai ainda estou esperando meu presente”, disse o menino enquanto olha o pai que está ocupado atendendo um cliente.

Em uma loja de brinquedos, outro menino de 12 anos diz trabalhar das 9h às 18h. A mãe, de 37 anos, comenta que a criança não é forçada a trabalhar e “apenas” a ajuda com as vendas. “Meu filho só vem trabalhar comigo quando eu preciso ou no final do ano. Ele não passa muito tempo aqui na loja”, garante. Um dos responsáveis pela  loja, que recebe mais de 200 compradores ao longo do dia,  admite que conta com a “ajuda” de crianças. O gerente do estabelecimento explica que leva o sobrinho para trabalhar “eventualmente”. “Ele vem comigo sempre que possível e ajuda a cuidar da mercadoria”.

Uma menina de 11 anos diz trabalhar em um estabelecimento da família na Feira dos Importados todos os dias, inclusive feriados. Ele relata que consegue conciliar a vida ''profissional" com os estudos (está na 6ª série). Ela diz gostar do local e que nos dias de folga, domingo e segunda, consegue colocar os estudos em dia.

“Igual a shopping” – A diretora administrativa da cooperativa da feira, Iolanda Lima, admite que o fato acontece, mas haveria uma justificativa.  “Se há alguma criança trabalhando, é porque os pais não têm com quem deixar em casa”, disse.

Segundo a diretora,  a cooperativa “não é responsável por qualquer  contratação irregular de trabalhadores”.  Ela explica que cada cooperativado é um microempresário, com CNPJ próprio, e portanto, teria independência. “Isso aqui é igual  um shopping,  o que acontece dentro de cada loja, restaurante, quiosque ou barraquinha é de responsabilidade do dono”, isenta-se.

Com reportagem de Daniel Ribeiro, Heron Andrade, Jessica Karla, Lucas Salomão, Paulo Stefanini e Raul Trindade   - Agência de Notícias UniCEUB

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Às vésperas de copas, bombeiros do DF recebem R$ 7 milhões de investimentos



A menos de um ano da Copa das Confederações e a dois da Copa do Mundo, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal está preocupado com a segurança de brasilienses, brasileiros e turistas estrangeiros que vão participar dos eventos. O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental, tenente-coronel Alexandre Albuquerque, informou, em entrevista, que está em andamento um processo de licitação no valor de sete milhões de reais.  Essa quantia deve ser utilizada para a compra de equipamentos de detecção de produtos perigosos.

Segundo Albuquerque, os eventos internacionais de futebol serão desafios de grande responsabilidade para o Brasil. “Precisamos assegurar que os estádios e demais locais, em Brasília, estarão seguros”, disse o tenente-coronel.

Calamidades

Enquanto a Copa não vem, o Corpo de Bombeiros, uma das instituições de maior credibilidade no país, cuida das necessidades cotidianas do Distrito Federal.

No ano passado, foram registrados 24 mil hectares de área queimada e, em 2012, a área atingida pelo fogo caiu 20 por cento. Um sistema de georreferenciamento adotado pelo Corpo de Bombeiros tem sido um instrumento essencial para o combate aos incêndios na região. “O sistema mapeia as áreas vulneráveis e permite aos bombeiros agir com maior rapidez”, explicou o comandante.
Por Elaine Andrade e Erika Suzuki

Velejadores com necessidades especiais assumem leme no Lago Paranoá


Três tripulantes no barco da classe Lightining deslizam sobre o espelho d’água do Lago Paranoá, num final de tarde de Brasília, que abriga a terceira maior frota de veleiros do país. No leme, Rodrigo mostra habilidade, alegria e consciência ecológica ao retirar um papel que estaria poluindo o lago com um movimento rápido das mãos. É a primeira vez que Digão assume o barco, supervisionado pelos treinadores.
O jovem velejador, de 35 anos de idade, leva marcas de uma lesão cerebral resultado de um atropelamento na flor da idade, na capital que já sofre com a violência do trânsito. Com vontade e alegria de viver, Digão encanta familiares, professores e amigos que participam do projeto de vela adaptada do Cota Mil Iate Clube, coordenado pelo professor de Educação Física, Bruno Pohl, de 49 anos. O professor se emociona ao falar do início do trabalho do projeto com portadores de necessidades especiais. 
Ele contou que queria fazer algo diferente e pediu ajuda a um amigo que trabalhava no Hospital Sarah Kubitschek. Um amigo apresentou a Pohl a cadeira de rodas e sugeriu que o professor passasse um dia vivendo literalmente como um portador de necessidades especiais. 
Por Luciano Villalba Neto - Agência de Notícias UniCEUB
Foto: Lucas Magalhães