No dia da responsabilidade social, nesta quarta, dia 3, um grupo de pesquisadores
do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) defendeu a necessidade de
reciclagem de bitucas de cigarro. Um projeto entre estudantes desse centro e da
Universidade de Brasília mostra como é possível evitar a contaminação. Uma bituca
chega a contaminar 1,5 litro de água, apontou a pesquisadora Marcela Gomes.
Na realidade, a complexidade no processo de reciclagem faz
com que essas bitucas sejam tratadas como não recicláveis, já que envolvem uma
série de toxinas que devem ser cozidas para que a reciclagem do papel da bituca
aconteça de maneira artesanal.
Segundo Marcela Gomes, monitora do Projeto de Gestão
Ambiental do UniCEUB, as toxinas que ficam retidas no filtro, com o descarte no
meio ambiente, são liberadas e podem gerar prejuízos para o ambiente.
Uma outra técnica inovadora que surgiu através da reciclagem
de bitucas foi a hidrossemeadora, que consiste em criar uma teia com as
sementes que são lançadas no barranco que foi desmatado, formando uma massa e
essa massa vai reter a água da chuva com o papel de bituca e com isso ajudar a
germinar essas sementes, reflorestando esse barranco. Essa técnica ainda não é
realizada aqui em Brasília, somente no estado de São Paulo.
Por João Gomes – Agência de Notícias UniCEUB
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