terça-feira, 2 de outubro de 2012

Avaliação de faculdades deve ser ampla e participativa, diz costarriquenho

O presidente da rede ibero-americana para a acreditação de qualidade da educação superior, o costarriquenho Guillermo Vargas, defendeu, nesta terça-feira (dia 2), em Brasília, que revisar, permanentemente, os mecanismos de avaliação torna-se fundamental para manutenção da qualidade das faculdades. Ele apontou que “todos os atores” devem colaborar e participar desse processo. O Brasil conta com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação, como órgão responsável pela avaliação do ensino superior.

O costarriquenho, que foi ministro da educação no país natal, elogiou a postura dos centros universitários brasileiros e dos setores educacionais que têm executado um papel importante em incorporar soluções para a área. “Nós somos responsáveis pela transformação da educação superior. A educação com qualidade é um compromisso com o desenvolvimento do país”, afirmou.

O costarriquenho foi palestrante no X Seminário Nacional dos Centros Universitários, que é realizado no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Ele enfatizou a importância dos modelos de avaliação das Universidades da América Latina e do mundo inteiro. “Se fábricas de diplomas são ruins, piores são fábricas de avaliadores”, alertou.

A diretora de avaliação da educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais Anísio Teixeira (INEP), Cláudia Griboski, apresentou a realidade brasileira a respeito de avaliação do ensino superior. “O INEP é a agência avaliadora no Brasil e acompanha o desenvolvimento das universidades privadas do país”, acrescentou a pesquisadora. Um projeto de lei prevê a criação do Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior), autarquia que supervisionará as faculdades particulares do país.

O vice-reitor das Faculdades Metropolitanas Urbanas, Arthur Sperandeo de Macedo, fez uso da palavra e criticou as várias mudanças no processo de avaliação existente no Brasil. “Deve-se criar um projeto de avaliação das escolas particulares para viabilizar um planejamento estratégico para o desenvolvimento real das universidades privadas”, disse o professor.

 Por Luciano Villalba Neto – Agência de Notícias UniCEUB

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