O presidente
da rede ibero-americana para a acreditação de qualidade da educação superior, o
costarriquenho Guillermo Vargas, defendeu, nesta terça-feira (dia 2), em
Brasília, que revisar, permanentemente, os mecanismos de avaliação torna-se
fundamental para manutenção da qualidade das faculdades. Ele apontou que “todos
os atores” devem colaborar e participar desse processo. O Brasil conta com o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do
Ministério da Educação, como órgão responsável pela avaliação do ensino
superior.
O
costarriquenho, que foi ministro da educação no país natal, elogiou a postura
dos centros universitários brasileiros e dos setores educacionais que têm
executado um papel importante em incorporar soluções para a área. “Nós somos responsáveis
pela transformação da educação superior. A educação com qualidade é um compromisso
com o desenvolvimento do país”, afirmou.
O
costarriquenho foi palestrante no X Seminário Nacional dos Centros
Universitários, que é realizado no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Ele
enfatizou a importância dos modelos de avaliação das Universidades da América
Latina e do mundo inteiro. “Se fábricas de diplomas são ruins, piores são
fábricas de avaliadores”, alertou.
A
diretora de avaliação da educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas educacionais Anísio Teixeira (INEP), Cláudia Griboski, apresentou a
realidade brasileira a respeito de avaliação do ensino superior. “O INEP é a agência
avaliadora no Brasil e acompanha o desenvolvimento das universidades privadas
do país”, acrescentou a pesquisadora. Um projeto de lei prevê a criação do
Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior),
autarquia que supervisionará as faculdades particulares do país.
O
vice-reitor das Faculdades Metropolitanas Urbanas, Arthur Sperandeo de Macedo,
fez uso da palavra e criticou as várias mudanças no processo de avaliação
existente no Brasil. “Deve-se criar um projeto de avaliação das escolas
particulares para viabilizar um planejamento estratégico para o desenvolvimento
real das universidades privadas”, disse o professor.
0 comentários:
Postar um comentário