quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Velejadores com necessidades especiais assumem leme no Lago Paranoá


Três tripulantes no barco da classe Lightining deslizam sobre o espelho d’água do Lago Paranoá, num final de tarde de Brasília, que abriga a terceira maior frota de veleiros do país. No leme, Rodrigo mostra habilidade, alegria e consciência ecológica ao retirar um papel que estaria poluindo o lago com um movimento rápido das mãos. É a primeira vez que Digão assume o barco, supervisionado pelos treinadores.
O jovem velejador, de 35 anos de idade, leva marcas de uma lesão cerebral resultado de um atropelamento na flor da idade, na capital que já sofre com a violência do trânsito. Com vontade e alegria de viver, Digão encanta familiares, professores e amigos que participam do projeto de vela adaptada do Cota Mil Iate Clube, coordenado pelo professor de Educação Física, Bruno Pohl, de 49 anos. O professor se emociona ao falar do início do trabalho do projeto com portadores de necessidades especiais. 
Ele contou que queria fazer algo diferente e pediu ajuda a um amigo que trabalhava no Hospital Sarah Kubitschek. Um amigo apresentou a Pohl a cadeira de rodas e sugeriu que o professor passasse um dia vivendo literalmente como um portador de necessidades especiais. 
Por Luciano Villalba Neto - Agência de Notícias UniCEUB
Foto: Lucas Magalhães

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